QUE VENHA 2011!
Minha primeira promessa de Ano-Novo foi que este ano eu não faria promessas. Isso me livra de uma série de inconvenientes, inclusive do remorso de não cumpri-las. Não vou iniciar nenhum regime, não vou caminhar mais e, principalmente, não vou me preocupar com o mundo, pois estou aqui de passagem. Sem promessas, o ano fica menor e mais leve de se carregar, até porque diante da infinidade do Universo, o nosso peso é mínimo e é jocosa aquela história do beija-flor que tentava apagar o incêndio na mata com a água do seu bico. Portanto deixemos a mata pegar fogo salvemos nossa pele.
Confio no Congresso com Tiririca e Popó para fazer esse país sorrir. Embora eles não sejam nem o único palhaço nem o único boxeador da Casa, cabe a eles levantar a bandeira de nossa brasilidade e mostrar que a alta Câmara tem de ter nossa cara e não a cara da Suécia.
Desconfio de Dilma, como desconfiava de Lula, que desconfiava de Dirceu, que nunca confiou em Delúbio. E assim, de desconfiança em desconfiança, a gente vai atravessando mais uma administração. Dilma, se cometer alguma asneira, ao menos tem a desculpa da TPM que era vedada a Lula.
Absolutamente não confio na paz. Se alguém quisesse paz não montaria exércitos, nem fabricaria armas. Se elas são feitas use mo-las, pois balas são feitas para matar como sabem bem Elias Maluco e Pezão, banidos da liderança dos morros cariocas. Polícia pacificadora pra mim é piada. Polícia sempre meteu o pau, da Gestapo aos irascíveis irlandeses americanos e o cabo do destacamento de Coxixola. Portanto não esperem paz, mas rezem por ela, pois rezando a coisa anda nesse pé, imaginem quando a fé acabar!
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