PAPO D’SQUINA (Com Pedro Marinho)
PARAÍBA 430 MORTOS EM 100 DIAS
Ontem em edição especial do Jornal A União e em outros veículos de comunicação, o governador Ricardo Coutinho anunciou muitas realizações nas mais diversas áreas do seu governo com de 112 obras, umas já iniciadas e outras para os próximos dias, num investimento da ordem de R$ 800 milhões. Claro que todos torcem pelo sucesso da nova gestão, mas falar em bons resultados em algumas áreas da segurança publica, doeu nos ouvidos e mexeu com a nossa inteligência, pois como explicar a ocorrência de 430 mortes em 100 dias, ou 150 por mês, ou cinco por dia. Contra números não existem argumentos. Pois não?
FOTO OFICIAL DIFERENTE
Por falar em Ricardo Coutinho, o mesmo na sua gestão, inova mais uma vez e após refutar foto oficial por entender como culto indevido, resolveu agora instalar nas repartições sete painéis com imagens de paraibanos e paraibanas de diversas regiões do Estado que serão utilizados como imagens oficiais do Governo da Paraíba e afixadas em todas as repartições públicas do Estado. A iniciativa, pioneira na política brasileira, mostra a tradicional foto oficial de Governo ilustrada por quem é fonte de todo poder público: o povo. Ninguém jamais poderá dizer que Ricardo Coutinho não é diferente.
DOM ALDO, ESSA ALMA QUER REZA
O Arcebispo da Paraíba Dom Aldo Pagotto se tornou conhecido por pregar uma coisa e fazer outra completamente diferente. Assim foi com a política que proibiu aos seus padres, mas ele mesmo não sendo candidato, sempre esteve na linha de frente, atuando inclusive como fiel escudeiro do ex-governador Cássio Cunha Lima, censurando inclusive com veemência a Justiça quando da cassação do seu mandato de Cássio. Com a posse de José Maranhão, avisado de que alguns convênios do Estado com a Diocese poderiam ser cassados Dom Aldo mergulhou num silencio sepulcral, mas agora volta à cena fazendo na imprensa, rasgados elogios ao governador Ricardo Coutinho. Essa alma quer reza, alguém duvida?
ABÍLIO: TAVINHO NÃO SERÁ CANDIDATO A PREFEITO PAPO D’SQUINA (Com Pedro Marinho)

Ils avaient cru (l’ONU et Sarkozy) qu’il suffirait de pointer du doigt celui qu’ils ne voulaient pas pour qu’aussitôt il s’éclipse et s’enfonce dans la forêt pour mourir. Mais l’ex-thuriféraire ne l’a pas entendu de cette manière; il avait bien servis ses maîtres, croyait-il. Pourquoi être soudain répudié de façon si cavalière? Et le roitelet défait de s’accrocher à son trône, surtout que les premiers rapports des observateurs africains le donnaient gagnant, le « roi Gbagbo ». C’est que les maîtres néo-coloniaux n’avaient pas révisé la copie de l’observateur Mbeki. Cela fait, le rapport était d’une toute autre teneur : le « bon » gagnant était désigné, alors que le « mauvais » perdant était accusé. Ce que M. Gbagbo ne savait pas, c’est que les trucs et les astuces qui l’avaient fait président pouvait servir tout autant à son congédiement (1). 