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Deusdete Queiroga: “Nível de tarifa da Cagepa não esta fora dos padrões”


Foto: Paraibaonline

O diretor presidente da CAGEPA, Deusdete Queiroga explicou a imprensa que o nível da tarifa da Cagepa não está fora dos padrões. Segundo ele, a Paraíba tem uma tarifa mais baixa que a dos Estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte. O aumento de 16,93% da tarifa passa a vigorar a partir de primeiro de junho. Deusdete participa de uma audiência pública na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (25) proposta pelo deputado Aníbal Marcolino (PSL).

Segundo o diretor-presidente, o último realinhamento aconteceu em junho de 2008 e agora em 2011 é que está se implantando o reajuste destacando que incide em diversas categorias, mas não incide na tarifa social. “Esse é um dado importante e vem ao encontro do que o governador Ricardo Coutinho dizia durante a campanha eleitoral em não onerar a renda das famílias de baixa renda. A tarifa social de água está congelada e quem tem água e esgoto a tarifa é reduzida”, disse.

Sobre a reclamação da população da falta d’água ou sobre a qualidade da água, Deusdete reconhece que o serviço da Cagepa caiu muito e que a empresa não está no nível de atendimento de satisfação da população. “A diretoria atual entende a dificuldade pela qual a empresa passa e um dos motivos que se está implantando o reajuste é para buscar o equilíbrio econômico e financeiro para a partir daí ter condições de prestar um melhor serviço a população”, disse.

Indagado se a Cagepa tratava menos água do que a população consome, ele afirmou que sim, pois se o tratamento de água fosse equivalente ao consumo da população não se estaria enfrentando dificuldades. Hoje, a Cagepa trata em torno de 3 mil litros por segundo quando na verdade o nível de perda que a empresa tem e o nível de exigência da população é em torno de 3.200 l/s.

“Isso se agravou um pouco mais agora no período invernos porque houve uma queda substancial da qualidade da água bruta e a Cagepa teve que reduzir um pouco a vazão da subestação de tratamento de Gramame”, disse.

Deusdete falou ainda que tudo que for feito para economizar água é válido, porém é impossível dar de desconto, uma vez que, a empresa tem um déficit mensal de R$ 6 milhões. “Se nós dermos desconto Vai agravar mais a situação até porque temos uma das tarifas mais baixas. A nossa tarifa não é cara e não vejo necessidade de desconto”.

Com relação à privatização do órgão, Deusdete disse que está fora de cogitação até porque o governador Ricardo Coutinho já disse que não quer a Cagepa privatizada e, sim recuperada. “Esse é o esforço da atual diretoria e do atual governo porque a empresa é viável. O que a gente precisa é um pouco de tempo por parte da população. Não há milagre. Não tem como resolver em quatro meses uma situação que a empresa se encontra por conta de problemas que vem acontecendo há anos”, ressaltou.

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