A DESPEDIDA DA VERBA INDENIZATÓRIA
O parlamentar Federal tem direito a uma verba mensal, destinada ao ressarcimento de despesas com aluguel, manutenção de escritórios, locomoção, entre outras diretamente relacionadas ao exercício do mandato parlamentar. Dizem os juristas que a mesma não tem nenhum amparo legal, já que foi crida como promessa de campanha do então candidato a presidência da Câmara Aécio Neves, fato que impediu que alguns parlamentares como o falecido senador Jeferson Peres a recebesse e o senador Pedro Simon que se recusa terminantemente a recebê-la até hoje, o que infelizmente não acontece com os nossos ilustres representantes em Brasília que vão com muita sede ao pote, mesmo num mês de dezembro quando se sabe que praticamente não existe nenhum atividade em Brasília.No último mês de dezembro sendo despedida para alguns que deixaram de disputar e para outros reprovados nas urnas, veja como foi a busca da tal verba indenizatória, sendo que grande parte das despesas alegadas se referem, segundo os parlamentares a divulgação dos respectivos mandatos, o que implica dizer, que existem muitas pessoas ligadas a informação e publicidade ganhando rios de dinheiro em nosso Estado.
A DESPEDIDA DA VERBA INDENIZATÓRIA II
No Senado o quadro ficou assim: Efraim Moraes, R$40.845,00, Cícero Lucena R$12.001,31 e Roberto Cavalcante R$8.888,62. Já na Câmara o campeão foi Damião Feliciano, que abocanhou a bagatela de R$ 71.639,32, vindo em seguida, Rômulo Gouveia que se despediu da Câmara, engordando o seu saldo bancário com R$ 67.502,20. Logo depois vieram os dois Wilson, ambos deixando a Câmara, tendo Santiago solicitado R$59.032,04 e Braga R$58.757,90. O major Fábio na sua despedida também não passou em branco e foi fundo nas despesas, apresentando notas fiscais no valor de R$46.754,13, em seguida veio Marcondes Gadelha que também se despedindo solicitou R$ 39.542,95, seguido por Efraim Filho com R$33.934,16. Outro bem gastador foi o deputado Luiz Couto, com R$28.116,16, seguido por Manoel Junior R$15.351,18. Encerrando as despesas vem Vital do Rego com R$ 11.777.51, Armando Abílio com R4 11.523,42 e Wellington Roberto o mais comedido, com inexplicáveis R$24,37, que mal dariam para uma refeição, num bom restaurante.
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