Colunista
Antigamente era assim III (Marcos Pires )
Antigamente era assim III Marcos Pires Apesar de não ter a menor ideia de como as coisas funcionam hoje em… Continue a ler »Antigamente era assim III (Marcos Pires )
Uma crise matrimonial. ( Marcos Pires )
Uma crise matrimonial. Aprendemos que o casamento é para sempre, não é verdade? Quando o casal evolui junto em propósitos e valores, quando… Continue a ler » Uma crise matrimonial. ( Marcos Pires )
O Dia de Finados passou (Damião Ramos Cavalcanti)
É como se estivesse num quarto escuro, sem portas, sem janelas, sem algum buraco no piso ou no teto. Contudo, tais paredes são transponíveis pelos espíritos, ultrapassam as mais grossas, entram e saem das celas mais hermeticamente fechadas, sem precisarem de habeas corpus; para as almas, tudo é igual, tanto faz construírem alcovas ou corredores… Gozam, quanto ao poder de ir e vir, sendo ou não constitucional, de absoluta liberdade.
Contudo, nada mais podem fazer, o tempo de fazer é em vida, por isso, carpe diem! Tampouco, dentro desse quarto escuro, de imagem metafórica sartreana, nada se corrige, mesmo o menor defeito ou qualquer crime cometido em vida, as autocorreções só acontecem enquanto vivemos. Não quero desestimular quem já morreu, tampouco tirar-lhe a fé, ele se desprendeu, sem dieta, do peso do corpo, e ficou mais leve do que uma pluma, invisível ou visível quando quer aparecer, tornando-se para uns assombração. Mas, soltos, fora do quarto escuro, quanto à ação, especialmente para se corrigirem das coisas do passado, continuam no quarto escuro, sem tal liberdade, que só é possível aos vivos que são, nesse sentido, perdulários do tempo. Os humanos vivos têm esse defeito: não se convencem facilmente de que precisam de correção.
O Dia de Finados é uma comemoração geral, sem muita alegria como se festeja o Dia de Todos os Santos. Amiúde, a cada santo o seu dia; por exemplo, 27 de setembro é o de São Cosme e Damião, quando, principalmente cariocas e baianos, distribuem bombons e pirulitos às crianças. Já os falecidos são normalmente lembrados na data em que morreram, com missas e orações, nos sétimo, trigésimo e centésimo dia do aniversário de morte. Depois do centésimo, a comemoração sofre esquecimentos, a não ser se o lembrado é um algum vulto, na sociedade onde viveu, e tenha assumido atitudes pelo bem comum, enquanto viveu ou até morreu como herói.
Algumas culturas, especialmente orientais, choram muito quando morre alguma criança ou algum jovem que, no limiar da vida, teve sua existência tolhida; interrompeu-se bruscamente o caminho da vida, e, abandonadas, sem serem experimentadas, as coisas do futuro. Como se fosse direito da juventude viver mais ou que a sociedade tivesse necessidade dela por mais tempo. Tal sentimento diminui à proporção que a idade avança em relação aos que já viveram muito, que já estão próximos do fim do caminho. Quanto a isso, a natureza sabiamente demonstra os quilômetros contados dessa estrada, dando sinais de que o caminho está chegando ao fim. A esses, os orientais brindam a longevidade usufruída, rememorando seus feitos e cantando loas às memoráveis existências. Nesse sentido, ao final do filme Sonhos, de Akira Kurosawa, vê-se um festivo cortejo que realiza o féretro de uma japonesa de 102 anos, com essa explicação. Meus respeitos e homenagens aos que já caminharam muito e que já demonstram cansaço ao praticarem o proverbial “a vida é uma luta”, mas ainda bravateiam que estão dispostos a tudo… Enfim, não esqueci o Dia de Finados, que foi véspera do domingo, quando publico minha crônica, mas não deixa de ter sentido uma semana depois, porque os mortos sempre continuam… Sobre tal dia, essas são as minhas letras que saem da minha caneta de pena para que se supere o desprezo que se cultiva pela morte, tendo-a como um fato normal e inevitavelmente último da vida, lembrando-se da concisa admoestação de Catão de Útica (95 – 46 a.C), citado por Cícero nas Controvérsias Tusculanas: Tota philosophorum vita commentatio mortis est ou “Toda a vida dos filósofos é preparação para a morte”.
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Flamengo campeão mundial. (Marcos Pires)
Flamengo campeão mundial. Marcos Pires Meu colega escritor Carlos Eduardo Novaes publicou maravilhosas crônicas em 1981 quando o Flamengo foi campeão mundial. Contava a estória… Continue a ler » Flamengo campeão mundial. (Marcos Pires)
Papo d‘ Esquina – Pedro Marinho
Papo d‘ Esquina – Pedro Marinho DIVULGADA SUSPEITA PESQUISA PARA PREFEITO DE JOÃO PESSOA Mesmo faltando ainda onze meses para o pleito municipal, um certo… Continue a ler »Papo d‘ Esquina – Pedro Marinho
Ter, ganhar ou perder sensibilidade ( Damião Ramos Cavalcanti )
Ter, ganhar ou perder sensibilidade Grande parte da filosofia oriental considera que o mundo… Continue a ler »Ter, ganhar ou perder sensibilidade ( Damião Ramos Cavalcanti )
O STF no bar do Zuca. (Marcos Pires)
O STF no bar do Zuca. Marcos Pires Não acredito que em qualquer outro país exista um povo que converse, opine, conheça, elogie ou… Continue a ler »O STF no bar do Zuca. (Marcos Pires)
Já dizia meu avô… (Marcos Pires)
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Os Fícus de Pilar (Damião Ramos Cavalcanti)
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Antigamente era assim- III (Marcos Pires)
Antigamente era assim- III Diante do retumbante sucesso da ultima coluna, onde transcrevi anedotas de antigamente contadas por dona Miriam Maia, atendo ao… Continue a ler »Antigamente era assim- III (Marcos Pires)
NÃO a mudança constitucional que permite instalar usinas nucleares em Pernambuco ( Heitor Scalambrini Costa )
NÃO a mudança constitucional que permite instalar usinas nucleares em Pernambuco Heitor Scalambrini Costa Professor aposentado Universidade Federal de Pernambuco, graduado em… Continue a ler »NÃO a mudança constitucional que permite instalar usinas nucleares em Pernambuco ( Heitor Scalambrini Costa )
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Quando as crianças não nascem… Se as crianças não nascessem, a cidade começaria a morrer, o povo pararia… Continue a ler » Quando as crianças não nascem… (Damião Ramos Cavalcanti)
Antigamente era assim- II (Marcos Pires)
Antigamente era assim- II Marcos Pires Dona Miriam Maia era incrível. Quando chegava no nosso escritório, parávamos de trabalhar para rir… Continue a ler »Antigamente era assim- II (Marcos Pires)
A China vem do Oriente (Damião Ramos Cavalcanti)
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Antigamente era assim – I – Marcos Pires
Antigamente era assim – I – Marcos Pires Nos anos 70 nossa capital só tinha baladas aos sábados. As noites das sextas feiras eram… Continue a ler »Antigamente era assim – I – Marcos Pires
A Cultura e a sua Força ( Damião Ramos Cavalcanti )
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Humor ( Marcos Pires )
Humor Marcos Pires Quando vocês estiverem lendo estas mal traçadas, queridos leitores, eu estarei imerso na maior concentração de bom humor do Brasil. É que… Continue a ler »Humor ( Marcos Pires )
Sobre banheiros (Marcos Pires)
Sobre banheiros Marcos Pires Em 1953, o bucaneiro Assis Chateaubriand foi à coroação da Rainha da Inglaterra contra expressa recomendação do seu… Continue a ler »Sobre banheiros (Marcos Pires)
Ainda existem as guerras (Damião Ramos Cavalcanti(
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Loucuras relativas ( Marcos Pires )
Loucuras relativas Marcos Pires Mãe Leca foi Diretora do Juliano Moreira por quase 4 anos e tinha colado no vidro do seu carro um adesivo… Continue a ler »Loucuras relativas ( Marcos Pires )
Como acreditar em pesquisas (Damião Ramos Cavalcanti
Como acreditar em pesquisas Em período eleitoral ou pós-eleitoral, quando se… Continue a ler » Como acreditar em pesquisas (Damião Ramos Cavalcanti
Advogando para bêbados – I (Marcos Pires)
Advogando para bêbados – I Marcos Pires Num sábado à tarde, quando ia à casa do meu filho levar meus netos para o circo, deparei-me… Continue a ler »Advogando para bêbados – I (Marcos Pires)