Pular para o conteúdo

Vavá da Luz

MARCOS TAVARES EM ( O Natal e a Historia)

NATAL E A HISTÓRIA

Nem sempre ciência e religião caminham juntas e a história coloca dúvidas sobre datas e acontecimentos que já estão arraigados na alma popular mesmo que não sejam verdadeiros. O Natal é uma delas. Segundo a maioria dos pesquisadores, Cristo não teria nascido num dia 25 de dezembro, eles reforçam essa afirmação com o clima da Galiléia que neste tempo é de frio intenso e nevascas, o que não permitiria pastores vagando pelo campo como mostra a lenda. Igualmente eles apregoam que houve a adaptação de uma tradição pagã, a do Solstício do Inverno para que cristão e não cristão tivessem uma data em comum.
O Natal é comemorado desde 330 d.C. em Roma, mas acontecia no dia 7 de janeiro, pois o calendário gregoriano ainda não estava em uso. Ele foi trazido para dezembro para coincidir com o festival de Saturno, uma tradicional festa romana que celebrava as colheitas e assim paganismo e cristianismo juntaram-se numa mesma data. Segundo a história, Cristo teria nascido no segundo ano de reinado de Herodes, o Grande, que mandou executar todos os primogênitos para evitar a ameaça de uma profecia que pregava o nascimento do Rei dos Judeus naquela época.
José e Maria se dirigiam a Belém em obediência a um edito imperial de Otávio Cesar Augusto que havia ordenado um recenseamento em todo o Império Romano e suas províncias como era a Galiléia na época. Assim todos os cidadãos sob o domínio romano tinham de retornar à sua cidade de origem para o recenseamento, o que apanhou Maria em adiantado estado de gravidez. Roma era muito organizada nas questões administrativas, até porque impostos e tributos se cobravam sobre o número de pessoas e isso interessava pessoalmente ao imperador.

Continue a ler »MARCOS TAVARES EM ( O Natal e a Historia)

Morre Orestes Quércia aos anos 72 anos

Um dos nomes mais influentes da política paulista e nacional, ex-governador enriqueceu, enfrentou processos e nunca foi condenado

Morreu hoje aos 72 anos o ex-governador Orestes Quércia, vítima de câncer na próstata, de acordo com o hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Ele havia tratado da doença há 10 anos, mas o tumor reincidiu, o que o levou a desistir da candidatura ao Senado. Presidente estadual do PMDB, Quércia deixa a mulher, Alaíde, e quatro filhos, além de R$ 117 milhões em patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral, muitas suspeitas de corrupção e nenhuma condenação em última instância na Justiça.

Natural de Pedregulho, pequeno município no interior paulista, Quércia foi para Campinas estudar jornalismo, direito e administração de empresas. Na cidade, iniciou sua carreia política como líder estudantil e vereador pelo então Partido Libertador. Com 28 anos, já no MDB, foi eleito deputado estadual e, dois anos depois, prefeito de Campinas. Neste período, surgiram as primeiras denúncias de corrupção, nunca comprovadas.

Elegeu-se senador em 1974, ano em que o MDB teve uma vitória expressiva – a legenda elegeu 16 senadores e aumentou a bancada na Câmara de 87 para 160 deputados. Era o primeiro sinal de descontentamento da população com a ditadura. Em Brasília, Quércia teve uma postura crítica ao governo de Ernesto Geisel. Em depoimento dado à Justiça em 1994, Geisel disse ter informações de que Quércia negociou com o governo militar para não ser cassado sob a acusação de sonegação e enriquecimento ilícito. Ele negou o fato ao jornal Folha de S.Paulo em 2002.         Continue a ler »Morre Orestes Quércia aos anos 72 anos