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fevereiro 13, 2011

ECONOMIZAR AGUA (Prof. Marciano Dantas)

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Por que a água é o desafio do século XXI?

Nem petróleo, nem política, nem religião. Segundo relatório do Banco Mundial, “as guerras do próximo século serão por causa de água”.

Cada vez mais rara, a água tem se tornado um elemento de disputa entre nações. Atualmente, sua escassez já é um problema crônico enfrentado por cerca de 500 milhões de pessoas em 2 países. Em 30 anos, o número de pessoas saltará para 3 bilhões em 52 países.

Estima-se que, nesse período, a quantidade da água disponível por pessoa em países do Oriente Médio e do Norte da África estará reduzida a 80%. A população mundial estará na faixa dos 8 bilhões de pessoas em 2030, a maioria concentrada nas grandes cidades. Será necessário produzir mais alimentos e mais energia, aumentando assim o consumo doméstico e industrial de água. Essas perspectivas fazem da água uma questão internacional e motivo de guerra entre países.

A luta pela água faz parte da história de países como Israel e China. Em 1967, um dos motivos da guerra entre Israel e seus vizinhos, na chamada “Guerra dos Seis Dias”, foi a ameaça, por parte dos árabes, de desviar o fluxo do rio Jordão, cuja nascente fica nas montanhas do sul do Líbano. O rio Jordão e seus afluentes fornecem 60% da água necessária à Jordânia e também abastece a Síria. A China, país mais populoso do mundo, sofre com a escassez de água. A grande população e a demanda agroindustrial estão esgotando o suprimento de água do país. Todos os dias mais de 80 milhões de chineses andam mais 1,5 km para conseguir água.

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O RECRUTA ZÉ RAMALHO (por Pedro Marinho)

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O RECRUTA ZÉ RAMALHO


Corria o ano de 1968, em plena Ditadura Militar. E eis que chegara o momento, ao completar 18 anos, de me apresentar no 15º Regimento de Infantaria, aqui mesmo em João Pessoa, para servir a Pátria – circunstância que era um verdadeiro terror para os jovens acostumados com a boa vida.

Mesmo torcendo para ser dispensado por algum problema físico ou por excesso de contingente, não teve jeito: transformei-me no recruta Macedo.

Naquele ano, com a chegada àquela unidade do capitão Jacques, afamado instrutor da AMAN – Academia Militar de Agulhas Negras, o comando do Regimento resolveu que todos os recrutas com o 2º grau concluído seriam lotados na 3ª Companhia de Fuzileiros e ali funcionaria o C.F – Curso de Cabo, onde todos estariam automaticamente inscritos independente de vontade.

Para minha surpresa, logo no primeiro dia, encontrei ali, bastante contrariado, José Ramalho, jovem que já conhecia do Bairro de Miramar, pois era vizinho da minha namorada – e hoje esposa – Ana Maria.

O recruta Ramalho, a exemplo de muitos, havia sido convocado para servir e, pior, mesmo contra a vontade foi obrigado a se submeter ao rigoroso curso de cabo, com os seus diários e estafantes exercícios físicos.

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