Até que enfim surge uma esperança no fim do túnel. A condenação pelo Supremo Tribunal Federal, do ex-presidente da Câmara dos Deputados, o petista João Paulo Cunha, pelo seu envolvimento no famigerado mensalão, provoca um alento diante da opinião pública que, esperançosa, vê neste gesto do judiciário, um ponto positivo para a quebra da impunidade no Brasil.
A frase proferida pelo ministro Celso de Melo, durante o seu voto, tem um grande sentido na medida em que ele afirma que “agentes públicos que se deixam corromper são corruptos. Profanadores da República. Deliquentes da ética do poder”. Se não for apenas mais uma frase de efeito, de caráter momentâneo, a assertiva do decano do Supremo ressoará firme naquela Côrte e, poderá, daqui pra frente, servir de parâmetro diante dos próximos julgamentos que envolvam corruptos poderosos.
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