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Blog do Vavá da Luz

PESQUISA DATAFOLHA: Mesmo condenado Lula vence tudo e todos em qualquer cenário com 37% – VEJA OS NÚMEROS

PESQUISA DATAFOLHA: Mesmo condenado Lula vence tudo e todos em qualquer cenário com 37% – VEJA OS NÚMEROS

Publicado por: Gutemberg Cardoso em 


DATAFOLHA: MESMO CONDENADO, LULA VENCE EM QUALQUER CENÁRIO


A condenação sem provas do ex-presidente Lula pelo TRF-4, na semana passada, não diminuiu o apoio do eleitor ao petista; nova pesquisa Datafolha mostra que Lula segue líder isolado na disputa pela Presidência e venceria com facilidade qualquer um dos candidatos apresentados, com percentuais que variam de 34% a 37%. No segundo turno, venceria Alckmin (49% a 30%) e Marina (47% a 32%), além de Bolsonaro, que parou de crescer nas sondagens, após denúncias de corrupção; condenação de Lula pode torná-lo inelegível, mas sua participação na campanha depende de uma decisão do TSE que só deve ocorrer em setembro; até lá, ele pode se apresentar como pré-candidato e recorrer a tribunais superiores para garantir seu nome na disputa.

Em uma possível corrida presidencial sem Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quatro candidatos disputariam uma vaga no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSC), de acordo com a primeira pesquisa do Datafolha após a condenação do petista em segunda instância.

Levantamento realizado na segunda (29) e na terça (30) mostra que o ex-presidente manteve vantagem sobre os rivais, com até 37% das intenções de voto. Seu eleitorado, porém, se pulveriza e a briga tende a se tornar acirrada caso ele seja barrado com base na Lei da Ficha Limpa.

Bolsonaro aparece em primeiro lugar no principal cenário sem Lula, com 18%. Ele supera Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin(PSDB) e Luciano Huck (sem partido).

Marina lidera o segundo pelotão, com 13%. Ciro (10%), Alckmin (8%) e Huck (8%) estão tecnicamente empatados.

O Datafolha fez 2.826 entrevistas em 174 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR 05351/2018.

Apesar de liderar a corrida sem Lula, Bolsonaro parou de crescer. Ele oscilou negativamente em todos os quadros apresentados na pesquisa, em comparação com o levantamento de novembro.

No início de janeiro, reportagens da Folha revelaram que o patrimônio de Bolsonaro e de sua família se multiplicou depois que ele entrou na política, e que o deputado recebe auxílio-moradia da Câmara apesar de ser dono de apartamento em Brasília.

As intenções de voto do deputado também ficaram estáveis nas simulações de segundo turno. Ele seria derrotado tanto pelo ex-presidente Lula (49% a 32%) quanto pela ex-senadora Marina Silva (42% a 32%).

A pesquisa indica ainda que o ex-presidente Lula conserva força eleitoral mesmo condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

O petista lidera o primeiro turno em todos os cenários em que seu nome é colocado, com percentuais que variam de 34% a 37%. No segundo turno, venceria Alckmin (49% a 30%) e Marina (47% a 32%), além de Bolsonaro.

A condenação de Lula pode torná-lo inelegível, mas sua participação na campanha depende de uma decisão do TSE que só deve ocorrer em setembro. Até lá, ele pode se apresentar como pré-candidato e recorrer a tribunais superiores para garantir seu nome na disputa.

A saída de Lula impulsionaria principalmente Marina e Ciro Gomes. Na comparação de cenários com e sem a participação do ex-presidente, Marina passa de 8% para 13%, enquanto Ciro cresce de 6% para 10%.

PATINANDO

Outros candidatos também crescem quando Lula está fora do páreo, mas de forma mais tímida: tanto Geraldo Alckmin quanto Luciano Huck sobem de 6% para 8%.

No cenário sem Lula, um dos possíveis candidatos do PT, o ex-governador baiano Jaques Wagner, aparece com 2%. O percentual de eleitores que diz não saber em quem votar ou que votaria em branco ou nulo sobe de 16% para 28% quando o ex-presidente não é um dos candidatos.

Huck reestreou na pesquisa empatado com Alckmin em todos os cenários.

O apresentador da Rede Globo havia afirmado, em artigo publicado em novembro na Folha, que não vai disputar a eleição, mas apareceu em janeiro no “Domingão do Faustão” com um discurso político e continua sendo cortejado por partidos para concorrer ao Planalto.

Favorito para se candidatar à Presidência pelo PSDB, Alckmin patina em todos os cenários do Datafolha. O tucano tem de 6% a 11% das intenções de voto.

No segundo turno, o tucano seria derrotado por Lula e aparece tecnicamente empatado em uma disputa com Ciro Gomes. Nesta segunda simulação, quase um terço dos eleitores diz que votaria em branco ou nulo.

A dificuldade enfrentada por Alckmin para subir nas pesquisas provocou questionamentos dentro de seu próprio partido sobre a viabilidade de sua candidatura.

Potencial alternativa ao governador no PSDB, o prefeito paulistano João Doria também não decolou: aparece com, no máximo, 5% das intenções de voto.

A nova pesquisa de intenção de votos divulgada pelo Datafolha mostra que nem mesmo a condenação sem provas no TRF-4 foi capaz de abalar a liderança do ex-presidente Lula nas eleições de 2018.

Lula segue líder absoluto em todos os cenários analisados e venceria com folga qualquer um dos candidatos.

O petista lidera o primeiro turno em todos os cenários em que seu nome é colocado, com percentuais que variam de 34% a 37%. No segundo turno, venceria Alckmin (49% a 30%) e Marina (47% a 32%), além de Bolsonaro.

A condenação de Lula pode torná-lo inelegível, mas sua participação na campanha depende de uma decisão do TSE que só deve ocorrer em setembro. Até lá, ele pode se apresentar como pré-candidato e recorrer a tribunais superiores para garantir seu nome na disputa.

Favorito para se candidatar à Presidência pelo PSDB, Alckmin patina em todos os cenários do Datafolha. O tucano tem de 6% a 11% das intenções de voto.

No segundo turno, o tucano seria derrotado por Lula e aparece tecnicamente empatado em uma disputa com Ciro Gomes. Nesta segunda simulação, quase um terço dos eleitores diz que votaria em branco ou nulo.

A dificuldade enfrentada por Alckmin para subir nas pesquisas provocou questionamentos dentro de seu próprio partido sobre a viabilidade de sua candidatura.

Potencial alternativa ao governador no PSDB, o prefeito paulistano João Doria também não decolou: aparece com, no máximo, 5% das intenções de voto.

As informações são de reportagem de Bruno Boghossian na Folha de S.Paulo.

EDITORIAL
Incógnita mantida

Alan Marques

A condenação em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quarta-feira (24), em pouco alterou o cenário de intenções de voto que havia sido apurado pelo Datafolha no final de novembro de 2017.

Na nova sondagem, que foi a campo após a decisãodo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o petista continua a liderar em todas as simulações de primeiro e segundo turnos.

Lula, em razão da sentença proferida por um colegiado, tende a ser impedido de concorrer ao pleito, em razão da Lei da Ficha Limpa –mas, enquanto não houver um pronunciamento do Tribunal Superior Eleitoral acerca da situação, continuará apto a apresentar-se como postulante ao cargo.

Embora a pesquisa apresente oscilações nos percentuais anteriormente verificados, elas não alteram essencialmente o quadro.

Estagnado, Jair Bolsonaro (PSC) mantém-se como segundo nome nas preferências. Continua à frente no cenário mais plausível apresentado aos eleitores, sem a presença de Lula –seguido por Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Luciano Huck (sem partido).

Chama a atenção, nesse quadro, o empate entre o apresentador de TV e o governador de São Paulo (8% das intenções), nada confortável para o segundo, que tenta se firmar como o nome mais forte ao centro do espectro partidário.

Bolsonaro, contudo, aparece tecnicamente empatado com Alckmin num hipotético segundo turno e seria derrotado por diferença de dez pontos percentuais pela pré-candidata da Rede –a que aparentemente mais se beneficiaria, hoje, do provável afastamento do ex-presidente da corrida.

Uma novidade a ser observada é o aumento, de 48% para 53%, da parcela dos que não votariam num nome indicado por Lula.

Outra é a proporção inusual de eleitores que a esta altura do processo não têm candidato, votariam em branco ou anulariam o voto.

Trata-se, por certo, de reflexo do desgaste sofrido por partidos e lideranças tradicionais nos últimos anos, marcados por instabilidade política e econômica e escândalos suprapartidários de corrupção.

Pesquisas de intenção de voto realizadas com tanta antecedência em relação ao pleito devem sempre ser lidas com cautela. Desnecessário dizer que, no caso da disputa deste ano, é recomendável que se redobrem os cuidados.

Não apenas as incertezas relativas a Lula, mas a ausência, até aqui, de candidatos com clara capacidade de atrair eleitores para o centro sugerem que a eleição manterá alto grau de imprevisibilidade até o início da campanha.

Fonte: folha

Créditos: folha

2 comentários em “PESQUISA DATAFOLHA: Mesmo condenado Lula vence tudo e todos em qualquer cenário com 37% – VEJA OS NÚMEROS”

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