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A vida e a velhice
Este soneto é do excelente blogueiro, poeta, anfitrião, o interminável Vavá da Luz. Homem antenado e de vanguarda. Tem seu principado instalado na Senzala, mas é coroado pelas amizades que arrasta com sua simplicidade. É certo que estas linhas só sejam observadas com profunidadade do conhecimento de causa, pelos nossos filhos e netos, daqui décadas, pois a pouco idade ainda não permite a reflexão necessária, mas fica o registro.Ah! Meu filho, a ti pouco te importaO branco dos cabelos que hoje tragoO fel, que na boca eu hoje amargo.Da velhice viva e mocidade morta–Ah! Se soubesses filho, o que se sente.Ao caminhar na rua cambaleanteOlhar vazio, trôpego, ofegante.Sozinho, e sozinho tão somente–É que hoje te vejo, e no olhar o brilho.Da mocidade que no mesmo trilhoCaminha lenta como o tempo meu–Lembras oh! Filho que no teu caminhoQuando vires um velho, bem velhinho.Só ficou velho porque não morreu–Postado por Mário Gomes Filho
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Muito linda! É só os filhos de hoje refletirem.
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Um comentário:
Obrigado amiguinho, que Deus te abençoe e que nosos filhos reflitam
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