A delegada informou que essas pessoas estão sendo procuradas e serão ouvidas. Ainda segundo Vanderleia, há suspeitas de que pessoas de São Paulo (SP) e de Curitiba (PR) compraram os certificados da jovem de 18 anos. “Ela dizia no Facebook que era um supletivo online e que os interessados ‘recebiam no conforto do seu lar’ a suposta prova”, disse Vanderleia.

“[A jovem] se matriculou na escola [estadual no bairro Funcionários II] em 2015, mas abandonou. Em posse dos dados da escola, ela começou a emitir certificados e históricos escolares. Ela se passava por funcionária da escola e entregava em até três dias úteis os documentos do Ensino Médio que dura três anos”, completou a delegada.

O caso foi descoberto depois que um homem que negociava com a jovem o seu suposto supletivo, procurou a escola para saber se os documentos eram verdadeiros. Em posse dessas informações, a diretoria da escola estadual levou o caso na sexta-feira (9) para a Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa.

A jovem de 18 já foi ouvida na Delegacia de Polícia Civil e, de acordo com a delegada, deve passar por audiência de custódia na terça-feira (13).