Rebeca foi morta após descobrir caso do padrasto com outro homem, diz promotor
De acordo com o promotor, a tese de que o policial estuprou e matou Rebeca Cristina por ela ter descoberto o caso extraconjugal ganhou força com depoimentos de amigos da estudante
De acordo com o promotor, a tese de que o policial estuprou e matou Rebeca Cristina por ela ter descoberto o caso extraconjugal ganhou força com depoimentos de amigos da estudante.
“O motivo do crime foi que Rebeca havia descoberto esse caso extraconjugal dele e pelo que tinha nas mensagens seria um indivíduo do sexo masculino. Rebeca teria passado essa informação para amigos e os amigos são testemunhas no processo”, comentou o promotor.
Sobre Edvaldo Soares, o promotor afirmou que ele continua negando autoria do crime e não revela o nome de um provável comparsa que teria participação na morte da estudante.
O Portal Correio tentou localizar a defesa do acusado para ouvi-la sobre a nova colocação do MPPB, mas não obteve sucesso.
PM vai ser julgado em júri popular
Nessa terça-feira (20), o presidente do 1º Tribunal do Júri da Capital, juiz Marcos William, decidiu que o policial vai ser julgado pelo crime em júri popular.
Segundo o juiz, a decisão aconteceu após conclusão de coleta de testemunhos de acusação e defesa e análise de todas as provas apresentadas no inquérito policial, que foi encerrado em setembro do ano passado. O réu, que era padrasto da vítima, está preso desde julho do mesmo ano.
Investigações da Polícia Civil mostraram que Edvaldo Soares teria planejado o estupro e assassinato de Rebeca porque a adolescente teria descoberto um caso extraconjugal dele. O policial temia que a vítima contasse à mãe sobre a traição. Além disso, foi identificado ao longo do inquérito que o réu tinha histórico voltado para a prática de crimes sexuais, tendo sido alvo de sindicância e apurações policiais.
Não havia necessidade de tirar a vida de uma pessoa tão jovem por tal motivo.
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