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Blog do Vavá da Luz

A FRAUDE DA MEGA SENA (Entenda o caso)

PF faz operação para prender grupo suspeito de fraude milionária na Caixa

 

 

Globo.com
A Polícia Federal realiza neste sábado (18) a Operação Éskhara com o objetivo de desarticular uma organização que teria realizado uma fraude de R$ 73 milhões contra a Caixa Econômica Federal (CEF) por meio de um falso prêmio da Mega-Sena no fim do ano passado.

Segundo a PF, são cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, dez de busca e apreensão e um de condução coercitiva nos estados de Goiás, Maranhão e São Paulo. De acordo com a PF, trata-se da maior fraude já sofrida pela Caixa.

De acordo com o delegado da PF em Araguaína (TO), Omar Pepow, as investigações mostram que o grupo criou uma conta falsa para receber um prêmio da Mega-Sena, também falso. Os suspeitos procuraram o gerente de uma agência da Caixa em Tocantinópolis, que aceitou participar da fraude, informou a Polícia Federal em entrevista coletiva na manhã deste sábado (18), em Araguaína.

Ainda conforme o delegado, os gerentes têm a senha nacional, por meio da qual é possível acessar a conta para retirada do prêmio da Mega-Sena. O prêmio foi “pago” no dia 5 de dezembro de 2013. Segundo a PF, no mesmo dia teria ocorrido uma “queda” no sistema da Caixa, o que facilitou a operação.

O gerente envolvido está preso desde o dia 22 de dezembro, depois que as investigações identificaram a abertura da conta corrente na cidade. O dinheiro desviado foi redistribuído em contas espalhadas em vários estados como Ceará, Maranhão, Goiás e São Paulo, mas podem existir mais contas, segundo o órgão.

De acordo com a PF, no procedimento padrão da Caixa para a premiação da Mega-Sena, o gerente recolhe a documentação do premiado e fica responsável por enviar o bilhete e todos os documentos para a Caixa em São Paulo para validação. Só depois disso é que o gerente sacaria o dinheiro. Segundo a PF, gerente de Tocantinópolis diz que enviou tudo por malote, mas nada chegou à sede da Caixa.

A Polícia Federal informou que um suplente de deputado federal de Estreito (MA), também suspeito, está foragido. Há pelo menos 6 pessoas investigadas, mas outros nomes ainda podem surgir, segundo a PF.

Se denunciados pelo Ministério Público, os suspeitos podem responder pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e de lavagem de dinheiro. Caso sejam condenados, as penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.

A Caixa Econômica Federal informou por meio de nota que acionou a polícia logo que constatou a fraude. O também informou que continua acompanhando o caso e está à disposição da PF para colaborar com as investigações.

 

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