E REI FOI SEPULTADO COMO UM REI

Ele era um jovem simples, dinâmico, trabalhador, honesto, recatado, de muitos amigos e pouca conversa, só o suficiente. Conseguiu com seu trabalho árduo e inteligencia junto com sua esposa Daniela, ter uma vida estável, regular, morar bem, e poder educar seus filhos de forma satisfatória. 

Trabalhava como mecânico, mas era na realidade o grande guardião, o grande escudo, o grande protetor, o grande executor, o verdadeiro orientador de Daniela em suas empreitadas pela vida, em quaisquer que fossem os desafios estava ele ali ao seu lado igual a um pai prematuro como prematura foi a sua morte.

Faziam os dois um trabalho social nunca antes visto pela sociedade Ingazense, onde centenas de conterrâneos nossos têm hoje suas chagas curadas e ou mesmo suas vidas salvas graças ao trabalho deles junto a médicos e hospitais do estado, o que paralelamente os transformaram no casal mais cobiçado politicamente de nossa terrinha.  

Daniela de Mocinha, uma Altruísta nata, é hoje a Rainha desses feitos sociais pela empatia que tem com o povo e que tanto amenizam a dor do necessitados.

Face ao exposto, por essas e outras razões,  quando os desígnios  de Deus quis levar o Rei, o Ingá em peso desfilou pelo seu velório dando-lhe um ultimo adeus e acompanhando sua viagem a última morada, aplaudindo-lhe calorosamente quando desceu ao sepulcro.

Agora a pergunta que não quer calar é a seguinte : O que faz uma Rainha sem seu Rei? e eu mesmo respondo, assume o trono e começa a ver nos filhos, em parente (a) e ou amigo(a) de extrema confiança uma pessoa que possa paulatinamente ir preenchendo esse vácuo de seguidor fiel.

O que ela não pode é parar, porque assim ela esquece a vontade de Deus e de nossos amados irmãos Ingazenses que continuam a precisar dos seus valiosos préstimos.

Minhas condolências à familia enlutada

vavadaluz