A Cadeia pública de Ingá atualmente encontra-se superlotada. Devido ao aumento da criminalidade em nossa cidade e o trabalho brilhante das Polícias Civil e Militar, a população carcerária da cadeia deu um grande salto nos últimos meses. Infelizmente, a cadeia de Ingá dispõe de uma estrutura precária, desde sua última reforma há 14 anos não recebe melhorias por parte do estado e não atende à demanda de criminosos vindos das cidades de Itatuba, Ingá, Riachão do Bacamarte e Serra Redonda.Ironicamente, a cadeia de ingá comporta menos presos da terrinha que das cidades vizinhas.
A unidade prisional que tem capacidade para no máximo 20 detentos, atualmente, está com a população carcerária de 64 apenados. E os números não param de aumentar. Até o Isolado, pequena cela que deveria ser destinada para comportar presos recém chegados, e assim, haver o reconhecimento pelos agentes penitenciários, como também, para o recolhimento de presos que cometeram faltas disciplinares no interior da cadeia, está sendo usado como cela.
Os presos reclamam da falta de espaço e alguns afirmam que estão dormindo até dentro dos banheiros, tendo em vista a falta de espaço nas celas. A direção da unidade pouco ou nada pode fazer nesse sentido, a não ser solicitar a transferência de presos condenados para as penitenciárias do estado. Por lei, as cadeias públicas são destinadas para a detenção de presos provisórios, entretanto os presídios também se encontram superlotados e o judiciário fica impossibilitado de fazer transferências, salvo em situações anormais, como, por exemplo, casos de tentativa de fuga.
Prezando pela segurança e na tentativa de melhorar as condições de trabalho dos agentes, o atual diretor da unidade prisional, Salmy Júnior, em parceria com o Poder Judiciário local mandou instalar um novo sistema de segurança, trata-se de uma cerca eletrificada, instalada no pátio da cadeia nesta terça-feira pela equipe da Previne Segurança do Policial Civil Augusto. A aquisição deste sistema também só foi possível porque Augusto se sensibilizou com a situação da unidade.
Segundo os agentes penitenciários e policiais militares lotados na cadeia, apesar do excelente trabalho do atual diretor e da grande ajuda do Poder Judiciário, faltam algumas melhorias, como, a instalação da caixa d’água e a reforma da atual rede elétrica, uma vez que a falta d’água na cidade é constante, como também, há um risco iminente de ocorrer um curto-circuito devido o sistema elétrico encontrar-se sobrecarregado, isso porque a fiação é antiga e não tem capacidade para manter os aparelhos condicionadores de ar doados pelo poder judiciário, a cerca elétrica, a iluminação, a porta detectora de metais e ainda dezenas de ventiladores ligados nas celas, além do perigo das gambiarras feitas pelos detentos.
Realmente tudo isso é verdade mas se o judiciário for analisar algumas situações que tem preso lá que não deveria estarde mais lá por ter uma branda e já deveria está na rua caro e no entanto esta tomando vaga de outro mas perigoso no albergue tem pessoas que está lá só gastando energia do estado e água no entanto poderia estar prestando serviços a comunidade vejo que uma falta de bom senso para com o judiciário analisar cada a caso caro vavá
Se essa situação pela qual os presos estão a reclamar servisse de aviso aos bandidos que estão soltos , mas, pelo que vejo nada intimida os bandidos, nem mesmo a lotação da cadeia, pois, aqui no Ingá duas noites atrás houve um arrastão com direito a roubo de celulares. Então, acho que os presos devem aproveitar esse desconforto ai na cadeia para pensarem em não fazer mal as pessoas, porque as vitimas, essas, sim, merecem a atenção e a preocupação por parte do estado e da solidariedade das pessoas. Somente quem é vitima e tem uma arma de fogo apontada para a cabeça e é ameçada e ofendida com todo tipo de palavrões sabe que o trauma é permanente.
Quando vejo um presídio cheio imagino é o que fizeram para estarem lá, e o custo que estão dando aos cofres públicos.
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