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ALFINETADAS JUNINAS (Por vavadaluz)

ALFINETES

Mas é tão bom senhor, ter tão pouco para pedir e tanto para agradecer, que as alfinetadas Juninas são de alfinetes sem pontas, rombudos, só faz pinicar, fura que é bom, nadica de nada.

E começamos a agradecer a todos os Ingaenses e visitantes que mantiveram a tradição e compareceram em massa no ultimo dia de São João das Pedras.

Agradecer aos visitantes das Itaquatiaras que respeitaram as placas indicativas não jogando lixo no chão nem tomando banho no rio poluído.

Em sendo assim, não tivemos trabalho com a limpeza haja vista pouco material foi deixado, apenas alguns poucos copos descartáveis e duas garrafas petis.

Excelente em relação aos anos passados, ficamos felizes quando vimos o fruto de nosso trabalho em educar e conscientizar as pessoas da importância do nosso Patrimônio Histórico.

Não deixa de haver exceções porque o COMUMBEMBE é uma cultura milenar de difícil extinção em virtude de suas profundas raízes.

Em seu famoso livro Fogo Morto, Zé Lins do Rego, denomina de COMUMBEMBE a uma determinada classe social alheia as letras e de baixo poder econômico, que conservava sempre algo em comum como característica.

Hoje em dia o COMUMBEMBE evoluiu de certa forma, a TV, a moto substituindo o Jegue, e celular, a internet, as viagens para outras plagas em busca de trabalho, o poder econômico financeiro de alguns, e outras coisitas mais, fizeram com que o COMUMBEMBE se infiltrasse em todas as camadas da sociedade, principalmente na politica por essa não requerer nada dos postulantes a quaisquer cargos.

Ontonce, temos do Comumbembe não alfabetizado ao Comumbembe pós graduado, do Camumbembe Incoerente ao Comumbembe decente.

Brevemente estarei explicando a vocês os diversos tipos de COMUMBEMBES, e um desses é justamente aquele que aqui vem, nos visita e não respeita os avisos nem procura se informar que desenhos são aqueles nas pedras, quem fez, quando e como ?

Em verdade em verdade eu vos digo, já que o povo está praticamente conscientizado do valor histórico, turístico e cultural que é aquele local como um todo, precisamos agora conscientizar nossas OTORIDADES, Prefeitos, Vereadores, Secretários, Juízes, Padres, Delegados, Promotores, que por aqui passaram, estão passando e haverão de passar.

Se toda a sociedade, principalmente as OTORIDADES da terrinha, tivesse conhecimento de 10% (dez por cento) da importância que o Turismo tem para o desenvolvimento não só econômico, mas como sócio cultural de uma cidade, um estado e um País, estariam todos, sem exceção, IRMANADOS nesse meu projeto de alavancar o Turismo no Ingá quer no âmbito Rural, pedagógico, Lazer, Cultural, Cientifico, e outras coisitas mais que o turismo consegue se infiltrar com êxito.

Abro uma exceção para o MP na pessoa de Dra Claudia Cabral que da maneira que pode nos dá apoio, entra na luta, formula TAC, oficia Município, Estado e Federação no sentido de preservação e melhoras para aquele Patrimônio Histórico da Humanidade.

Uma outra coisa de suma importância que tem chamado a atenção do visitante é o nosso Museu de Historia natural de Ingá, que aproveito a oportunidade para parabenizar o ex prefeito IREMAR pela louvável iniciativa de sua criação.

No museu, onde expomos fósseis de animais que habitaram nossa região na Mega Fauna e encontrados em lagoas plestocências de Pontina e Torre, a boa vontade dos nossos GUIAS nas explicações desperta o interesse de quem por ali faz uma visita.

Uma reportagem da AMESG de Goiania, Goiás, diz o seguinte : “As gravuras rupestres e Ingá foram estudadas por cientistas de Universidades do Brasil e de diversos outros Países mundo afora. Além de Arqueólogos, astrônomos, antropólogos e ufólogos, todos entram na discussão sobre este mistério milenar que intriga a ciência e ultrapassa o tempo indecifrável. Nenhum estudioso foi capaz de dizer, com precisão o que significa aqueles símbolos e que povo ou civilização foi seu autor. Daí a importância daquele sitio arqueológico para a Paraiba e seu Turismo, para a historia e para a ciência.”

Lembrando que no livro de Erick Von Daniken, “Eram os Deuses Astronautas” faz referencia ao mistério da Pedra de Ingá, na contracapa do livro há uma foto do paredão rupestre.

Portanto temos o OURO bruto nas mãos, precisamos beneficia-lo. E acima de tudo, como Ingaense, aonde chegarmos, estufarmos o peito e nos orgulharmos do que temos encrustado em nosso território

Agradecer e parabenizar a professora Cida do INSA que esteve conosco e prometeu semanalmente nos mandar uma turma de alunos do seu conceituado estabelecimento de ensino para estudar, aprender e divulgar a importância que tem o nosso passado para o nosso futuro.

Que sejam bem vindos Professora CIDA, sua proposta já é uma forma inconteste de ajuda no nosso trabalho de conscientização. QUE TODOS SIGAM SEU EXEMPLO.

Para tal visita, todo aluno deverá comparecer munido de papel e lápis, ouvir com extrema atenção o que diz o GUIA, perguntar em caso de dúvidas, pois afinal de contas terão eles uma aula de campo de historia natural, inclusive devendo ser sabatinados depois sobre o assunto.

Temos que mudar a filosofia de que as Pedras e o Museu de nossa historia é um ambiente de estudo e não de lazer, com Pic Nic e banho de rio.

Agradecer aos EDIS Alex de seu Celso e Gedeilson que presenciaram com suas famílias nosso parque e nossa festa.

Agradecer ao Ferroviario, Jornalista, escritor, Poeta, Blogueiro e outras coisitas mais, Fabio Mozart, a massa encefálica da cultura Itabaianense e paraibana, pelo acompanhamento que faz e republica em suas paginas sociais e blogs trechos de nossas Noticias da terrinha.

Como também a amiga jornalista Itabaianense Socorro Almeida que na sua TRIBUNA DO VALE sempre noticia Ingá com muito carinho.

Bota ou galocha, a vaquejada do abençoado ANDRÈ BURITY está chegando e graças a ele, ANDRÈ, e a ela, a VAQUEJADA, as chuvas chegam como companheira inseparável. Estaremos todos lá prestigiando esse já tão famoso evento que atrai vaqueiros de todas as regiões do País.

Pelo que estou vendo INTE agora, o meu amigo e Blogueiro Sergio Morais, vai ter que fazer uma outra entrevista com a turma do BROCÃO de Ingá pra ver se a sintonia é a mesma.

Dr Mucio, filho do primo Véi Dr Vanildo Pereira também nos prestigiou junto com a família com sua presença no São João das Pedras. Outras ilustres figuras que ali estiveram as fotos registram suas presenças.

A colaboração do restaurante Panela de Pedra também merece destaque e apoio.

E vamos sonhar juntos em abrir um centro turístico onde todos os artistas da terra possam expor seus trabalhos, artesões, quem faz artesanato em gesso, em reciclagens rendeiras, doceiras e um meio mundo de outros produtos dos nossos artistas expostos e a venda em um só local .

E como prometi vou deixar de lado os carros estacionados no meio das ruas, as entradas das casas sendo construidas obstruindo as calçadas, as cercas farpadas, os animais soltos nas estradas, as barracas passeios, e tudo e mais um pouco.

QUEM NÃO TEM DINHEIRO CONTA ESTORIA. ( Homenagem póstuma a Augusto)

 

Ogusto, como era para os mais queridos, marcou época no Ingá, com suas cachaças engraçadas e nunca violentas.

Bebia muito e trabalhava muito também. Tinha ele uma FROTA de Burros Jumentos que com ancoretas abastecia parte da população trazendo agua potável de açudes públicos da cidade.

BORRACHA era seu filho, como o pai, gostava de saborear uma brejeira, mas ambos, se fizessem algum mal, era a si próprios, pois boa índole é que nunca lhes faltaram.

Apois muito bem, como diz o matuto, certa feita, seca violenta, agua que era bom nadica de nada, a matéria prima de OGUSTO e BORRACHA foi pouco a pouco desaparecendo dos mananciais para desespero dos fornecedores que tinham naquilo seu principal sustento.

A única solução foi BORRACHA decidir se separar dos seus queridos familiares e de seus adorados jumentos, comprar passagem num pau de arara, e seguir rumo a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro a procura de melhores condições de sobrevivência.

Nem sequer partiu direito, levando a tira colo seu radinho de pilha, nas imediações de Maceió BORRACHA ouviu pelos noticiários que a Paraíba estava chovendo muito , se desmanchando em agua.

Quis saltar do Pau de arara em velocidade, mas foi contido pelo medo, porém ao chegar na Bahia, o Pau de Arara quebrou, e BORRACHA que só queria uma besteirinha de nada para VORTAR, VORTOU.

Tres dias depois chega BORRACHA em casa, toma a benção a OGUSTO que de imediato disse : Homi, eu não quero saber la de sua vida pra bandas do Rio Homi, vai encangaiar os Jumentos e buscar agua, que é o mió que tu faz.

Borracha saiu para o quintal onde ficava os sagrados animais de carga, quando com poucos minutos OGUSTO ouviu o grito CARIOQUÊS de Borracha : PAPAAÊÊÊÊEEE !!! JUMENTO QUE ME MORDÊÊÊ !!!

OGUSTO que já tinha tomados umas e puto com aquela fala diferente, foi preciso na resposta ; MIÓ DO QUE NADA, NÉ BOORRRACHA !

 

vavadaluz

3 comentários em “ALFINETADAS JUNINAS (Por vavadaluz)”

  1. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Com paciência verás os frutos desta árvore cultural e turistica que plantaste florescer e geminar. Serás reconhecido pelo desempenho e luta que travas em desigualdade principalmente porque fazes sem compromisso com ninguém a não ser consigo e o desejo de um Ingá mais desenvolvido.

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