Será que tudo o que você sabe sobre DSTs é verdade? Veja 7 mitos sobre o tema que precisam ser quebrados para garantir relações mais seguras
HPV, herpes, AIDS e sífilis são doenças sexualmente transmissíveis, conhecidas como DST , causadas por vírus ou bactérias e transmitidas, principalmente, em relações sexuais sem proteção. Além de ser algo desconfortável, quando não tratadas, as DSTs podem se tornar um grave problema de saúde, causando infertilidade nas mulheres e, em casos extremos, a morte.
Apesar de ser algo tão sério, ainda há um tabu para falar sobre doenças sexualmente transmissíveis . Por conta disso, provavelmente você já se deparou com alguma informação ou fato sobre o tema que não é verdade. Por exemplo, que o coito interrompido é uma forma de evitar a transmissão de doenças ou que o cloro da psicina mata vírus e bactérias que causam as doenças.
Pensando nisso, o site “Medical Daily” consultou especialistas e desmentiu alguns mitos sobre DSTs que podem prejudicar muito sua vida sexual se forem encarados como verdade. Confira os 7 principais mitos sobre o tema que precisam ser quebrados:
1. Sexo oral não transmite DST
Esse é um dos mitos mais comuns, mas é 100% falso. Algumas pessoas afirmam que fazer sexo oral desprotegido é mais confortável e prazeroso. No entanto, é preciso estar ciente que isso aumenta os riscos de transmitir uma doença. De acordo com os especialistas, o risco é ainda maior quando quem está fazendo tem cortes ou arranhões na boca, muitas vezes quase imperceptíveis e que podem ser causados pela própria escova de dente. Além disso, o risco de infecção aumenta se houver sangue menstrual.
Para diminuir os riscos e evitar preocupações, o uso de preservativos é sempre indicado. Para os homens, existem camisinhas com sabor – o que deixa a experiência mais agradável para algumas pessoas. No caso das mulheres, a proteção é um pouco mais difícil, mas não impossível. Existem as camisinhas femininas, sem sabor, e alguns casais utilizam pedaços de plástico do tipo insufilm.
2. Mulheres que usam anticoncepcionais não precisam se preocupar com DST
É verdade que métodos de controle de natalidade, como a pílula , são muito eficazes para evitar a gravidez, mas eles não protegem contra DSTs. De acordo com os médicos, preservativos são o único método que, ao mesmo tempo em que evita a gravidez, também protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
Combinar o uso de preservativo com outro método de controle, como a pílula, vai proporcionar uma proteção maior e em vários sentidos para os dois envolvidos na relação sexual. Para ter certeza se isso é o melhor para vocês, consulte um profissional de confiança.
3. Sexo na banheira, hidromassagem ou piscina não transmite doenças
Há um grande mito de que o cloro funciona como um desinfetante que mata bactérias ou vírus que causam doenças e, por isso, fazer sexo em ambientes que envolvam água é mais seguro. Isso é falso. O cloro não pode ser entendido como um preservativo. Ele não vai matar o esperma e muito menos te prevenir contra doenças . Se o casal deseja fazer sexo na água, é preciso tomar alguns cuidados para que a experiência seja prazerosa e segura aos dois.
4. Coito interrompido é uma forma de impedir gravidez e doenças
Algumas pessoas acreditam que o método do coito interrompido, que consiste em tirar o pênis de dentro da vagina antes que a ejaculação aconteça, é uma forma de impedir a gravidez ao mesmo tempo que evita doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, isso não é verdade. A maioria dos micro-organismos que causam doenças não depende da ejaculação para ser transmitidos. Algumas doenças, por exemplo, podem ser transmitidas apenas com o contato com a pele. Em relação à gravidez, o uso de anticoncepcionais e camisinha é considerado mais eficaz.
5. Apenas o sêmen transmite a doença
Tanto o sêmen quanto o sangue são fluídos que podem facilitar a transmissão de DSTs. No entanto, algumas doenças como herpes e sífilis podem ser transmitidas apenas com o contato de pele com pele. Se você faz sexo com uma pessoa que tem herpes, mesmo sem sintomas aparentes, o contato com a pele em áreas como boca, gargantas ou pequenos cortes pode fazer com que a doença seja transmitida.
6. O sexo entre duas mulheres não exige proteção
Na verdade, não importa se a pessoa que está com você é um homem ou uma mulher: o sexo sempre exige proteção . Algumas doenças sexualmente transmissíveis são mais difíceis de contrair quando falamos de duas mulheres, mas isso não exclui o fato de que é necessário tomar alguns cuidados. Também não podemos negar que a proteção não é tão simples quanto em uma relação heterossexual, onde existe uma infinidade de modelos e tipos de preservativos. Nesse caso, é importante consultar a sua ginecologista para saber qual a melhor forma de evitar doenças.
7. Não é preciso se preocupar com DST depois dos 50 anos de idade
É claro que se você tem um parceiro ou parceira há muitos anos o risco diminui, mas não importa a idade, estar seguro é sempre importante. Antes do boom da AIDS muitas pessoas não associavam o sexo como uma atividade que precisava de proteção. De acordo com o Instituto Nacional do Envelhecimento, isso contribuiu para que a taxa de HIV aumentasse em pessoas mais velhas.
É importante lembrar que algumas doenças sexualmente transmissíveis pode não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. Por isso, é essencial estar sempre em dia com as consultas ginecológicas e não deixar de conversar sobre isso com quem você mantém relações sexuais. Dessa forma, vocês ficam mais confortáveis e evitam as chances de serem surpreendidos com uma DST.
Fonte: Delas – iG /vavadaluz
Previnir ainda é a melhor solução.
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