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ENQUANTO ISSO : Ministra Cármen Lúcia, P da vida, recusa convite de Temer para reunião e Presidente da República tenta apaziguar confronto com Renan

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Num gesto raro e que diz muito em política, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, recusou convite do presidente da República, Michel Temer, para uma reunião amanhã entre os chefes dos Três Poderes.

Hoje, Temer telefonou para Cármen Lúcia a fim de convidá-la para uma reunião amanhã às 11h no Palácio do Planalto com ele e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros. Ela disse que estava com a agenda cheia, mas avaliaria a possibilidade.

Enquanto isso, Renan deu entrevista  dizendo que faltara “reprimenda” da presidente do STF ao juiz de primeira instância que autorizara a Operação Métis na semana passada. De manhã, Cármen Lúcia respondera a críticas de Renan. Um complicador: o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, deu apoio a Renan, que argumenta que a ação da Polícia Federal no Senado deveria ter sido autorizada pelo Supremo e não por um juiz de primeira instância. No mérito, Temer concorda com Renan, mas avalia que ele errou na forma ao ofender o juiz Vallisley Souza Oliveira e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

No final do dia, a assessoria do STF confirmava apenas uma reunião entre os chefes dos Três Poderes que já estava marcada para esta sexta, a fim  de discutir segurança pública. A recusa de Cármen Lúcia para a reunião de amanhã agrava o confronto com Renan.

Nos bastidores, Temer avalia que há excessos na Lava Jato e está preocupado com delações da Odebrecht. Mas a prioridade do presidente é selar uma paz entre poderes para evitar que isso atrapalhe votações no Congresso e inviabilize o seu governo.

Chumbo grosso

O governo Temer tem motivos para estar preocupado com a conclusão da negociação entre o Ministério Público e os delatores da Odebrecht. Nos bastidores, há informações dos investigadores que dizem que, além do PT, políticos importantes do PMDB e do PSDB também foram acusados por executivos da Odebrecht.

O dano será multipartidário. Os investigadores consideraram os relatos de caixa 2 como propina. Ou seja, virá chumbo grosso por aí.

Apesar da apreensão, ainda falta a homologação das delações pelo ministro do STF Teori Zavascki, o que pode acontecer somente no ano que vem, depois do Carnaval, porque o número de delatores pode chegar a cerca de 80.

Assista aos temas do “SBT Brasil”

Num gesto raro e que diz muito em política, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, recusou convite do presidente da República, Michel Temer, para uma reunião amanhã entre os chefes dos Três Poderes.

Hoje, Temer telefonou para Cármen Lúcia a fim de convidá-la para uma reunião amanhã às 11h no Palácio do Planalto com ele e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros. Ela disse que estava com a agenda cheia, mas avaliaria a possibilidade.

Enquanto isso, Renan deu entrevista  dizendo que faltara “reprimenda” da presidente do STF ao juiz de primeira instância que autorizara a Operação Métis na semana passada. De manhã, Cármen Lúcia respondera a críticas de Renan. Um complicador: o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, deu apoio a Renan, que argumenta que a ação da Polícia Federal no Senado deveria ter sido autorizada pelo Supremo e não por um juiz de primeira instância. No mérito, Temer concorda com Renan, mas avalia que ele errou na forma ao ofender o juiz Vallisley Souza Oliveira e ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.

No final do dia, a assessoria do STF confirmava apenas uma reunião entre os chefes dos Três Poderes que já estava marcada para esta sexta, a fim  de discutir segurança pública. A recusa de Cármen Lúcia para a reunião de amanhã agrava o confronto com Renan.

Nos bastidores, Temer avalia que há excessos na Lava Jato e está preocupado com delações da Odebrecht. Mas a prioridade do presidente é selar uma paz entre poderes para evitar que isso atrapalhe votações no Congresso e inviabilize o seu governo.

Chumbo grosso

O governo Temer tem motivos para estar preocupado com a conclusão da negociação entre o Ministério Público e os delatores da Odebrecht. Nos bastidores, há informações dos investigadores que dizem que, além do PT, políticos importantes do PMDB e do PSDB também foram acusados por executivos da Odebrecht.

O dano será multipartidário. Os investigadores consideraram os relatos de caixa 2 como propina. Ou seja, virá chumbo grosso por aí.

Apesar da apreensão, ainda falta a homologação das delações pelo ministro do STF Teori Zavascki, o que pode acontecer somente no ano que vem, depois do Carnaval, porque o número de delatores pode chegar a cerca de 80.

Assista aos temas do “SBT Brasil”:

KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA

 

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