As autoridades indonésias executaram o brasileiro Marco Archer Cardoso no mês passado sem permitir que ele tivesse o direito a extrema-unção. A informação foi confirmada pelo padre Charles Burrow, em entrevista “Fairfex Media”, reproduzida pelo jornal “The Sydney Morning Herald”. Marco foi executado no dia 18 de janeiro acusado de tráfico de drogas.
Segundo o padre, ele foi impedido de acompanhar os últimos minutos do brasileiro. “Os guardas foram muito educados, mas o procurador não me dava a carta para entrar na ilha. A embaixada brasileira ficou muito chateada. Eles me disseram que ninguém se preocupou em cuidar dele [Archer]. Normalmente, há um momento em que o pastor ou padre vão para consolá-los. Ninguém consolou o Marco”, disse o padre.
Burrows disse que Marco chorou até o último minuto da vida.
“Ele foi arrastado de sua cela chorando e pedindo ajuda. Ele realmente defecou nas calças”, relatou o padre.
Outro brasileiro continua no corredor da morte na Indonésia. O governo brasileiro recusou, na última sexta-feira (20) o recebimento das credenciais do embaixador da Indonésia, Toto Riyanto, à espera de um solução para o caso de Rodrigo Gularte, condenado à morte no país também por tráfico de drogas. Gularte foi diagnosticado como esquizofrênico, o que deveria impedir a execusão, de acordo com as leis daquele país.
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Na hora de traficar é muito macho, na hora de pagar pelo seu erro vira um cagão. Aqui tinha um traficante que quando foi preso pela Polícia federal casou-se todinho, ficou tod melado de metida. Mas quando tava na rua colocava pânico num monte de gente. Acho que traficante não deve ser preso pois só compra droga quem quer, o Estado devia liberar o comércio de droga e comprar impostos devidos por este negócio.
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