RC diz que se tornou mais “adaptável”, porém preserva “inquietudes” e “capacidade de se indignar”
Ricardo Coutinho (PSB) já fala em tom de despedida do cargo de governador. Faltando menos de um mês para ele passar a faixa para João Azevêdo (PSB), o seu sucessor no cargo máximo do Executivo paraibano, ele realiza balanços e análises de seu período como gestor.
Ele avalia que o seu governo foi o primeiro de centro-esquerda da história do Estado e que, neste espectro ideológico inédito, a balança pesa mais para os acertos do que para os erros.
“Foi mais republicano do que os outros e o que transitou num espaço, num espectro ideológico, que a Paraíba até então não tinha tido. Foi um governo de centro-esquerda, que é esse estado que o povo conseguiu constituir, e creio que, entre acertos e erros, a balança pende mais para os acertos”, sintentizou.
Ricardo avaliou que dois de seus méritos como gestor foram mudar a infraestrutura do Estado e a relação do público com o privado. Ele disse que aprendeu “substancialmente” com os oito anos de governo, mas que preservou as “inquietudes” e a “capacidade de se indignar” para mudar o que precisa ser mudado.
“Pude aprender substancialmente. Tenho informações hoje que são importantes para a concepção de políticas públicas. Acho que o próprio exercício faz com que sejamos mais adaptável às circunstâncias. A vida faz isso e a política também. Mas também penso que, de certa forma, preservei as inquietudes, que eu acho que são fundamentais na política. Também preservei a capacidade de me indignar com as coisas que precisam e continuam sendo necessárias para se mudar as coisas. Eu acho que esses 8 anos me ensinaram muita coisa e eu também tenho o sentimento de que comandei um governo que realizou muitas coisas. Foi um governo que mudou a infraestrutura do estado, que mudou a relação do público com o privado”, avaliou.
Paraiba Já
Parabéns pela boa gestão.
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