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Superintendência dos Correios desmente ministro e nega que munição tenha sido roubada na PB

Superintendência dos Correios desmente ministro e nega que munição tenha sido roubada na PB

 

A superintendência dos Correios na Paraíba negou, neste sábado (17), que a munição utilizada no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) tenha sido subtraído de sua sede no Estado. A informação de que as munições, que pertenciam a Polícia Federal (PF), haviam sido roubadas na Paraíba foi dada pelo ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, na sexta-feira (16). A vereadora foi morta na última quarta-feira (14) com quatro tiros na cabeça.

De acordo com os Correios na Paraíba “não houve nenhum registro de furto ou roubo a carga da Polícia Federal e os Correios também não foram notificados pela PF de nenhum incidente deste tipo”, pelo menos não na última década. A informação foi repassada pela assessoria de imprensa.

Procurada pela JORNAL DA PARAÍBA, a Superintendência da Polícia Federal na Paraíba afirmou que, por enquanto, não vai se posicionar sobre o caso.

Segundo a perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, os disparos que levaram a morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram efetuados por uma arma de calibre 9mm. E a munição utilizada pertence a um lote vendido a Polícia Federal em Brasília em 2006.

De acordo com as investigações, a Polícia Federal comprou no dia 29 de dezembro de 2006, munições do lote UZZ-18, com notas fiscais emitidas pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). O lote continha mais de 1,8 milhões de cápsulas. A munição foi distribuída para as Superintendências da São Paulo, Rio de Janeiro e do Distrito Federal, receberam mais de 200 mil balas cada uma e as munições restantes foram distribuídas para as demais superintendências da PF.

Após a descoberta da origem das munições a PF emitiu uma nota conjunta de que vai colaborar com a Polícia Civil do Rio de Janeiro nas investigações do crime. Raul Jungmann disse que a corporação destacou “o melhor especialista em impressões digitais e DNA” para avaliar o material das cápsulas encontradas no local onde Marielle e o motorista do carro em que ela estava foram mortos.

 

Fonte: Redação

Créditos: Jornal da Paraíba

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