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SEM DESMERECER O PRODUTO MAS ESSE PROMOTOR É DA AVON COSMÉTICOS (Veja Vídeo)

Promotor pediu para que agentes permitissem contato de mãe com preso que estava sendo escoltado.

 

O promotor de justiça Valfredo Alves Teixeira, que deu voz de prisão a três agentes penitenciários por descumprirem uma ordem dele, disse que a portaria judicial que os agentes apresentavam não tinha mais validade para o pedido dele fosse recusado. Os agentes receberam voz de prisão depois de impedirem que um preso que estava sendo escoltado para uma audiência no fórum da cidade de Sousa, no Sertão paraibano, tivesse contato com parentes.

Mesmo não representando a defesa do réu, o promotor disse que agiu de forma humanitária. “A mãe queria só ver o filho, pois não tinha contato com ele há 8 meses”, disse Valfredo Teixeira. Segundo o promotor, a portaria foi expedida em fevereiro deste ano pelo antigo diretor do fórum e também estava direcionada ao antigo diretor da Colônia Penal Agrícola de Sousa, destacando que eles não estão mais nos cargos.

O diretor da Colônia Penal Agrícola de Sousa, de onde os presos foram escoltados para a audiência, Edson Avelino, disse que a portaria tinha validade pois não foi revogada e destacou que, quando ele assumiu o cargo em fevereiro deste ano, entrou em contato com o novo juiz do fórum para assegurar a validade da portaria.

O caso ocorreu nesta terça-feira (11) quando o promotor pediu para que os agentes deixassem a mãe de um dos presos ter contato com filho, segundo informou promotor. No momento, os agentes penitenciários apresentaram uma determinação judicial que impedia que o preso tivesse contato com parentes ou amigos. Entretanto, o principal argumento do promotor é de que a portaria proibiria o contato dentro do fórum e que a solicitação foi feita quando eles já estavam fora do fórum.

Sobre a não permissão de contato fora do fórum, o diretor da Colônia Penal Agrícola disse que o sistema penitenciário é responsável pela escolta e que cabe ao sistema avaliar se o contato é possível ou não. O diretor disse que a situação era de alto risco para permitir o contato, tendo em vista que os presos são considerados de alta periculosidade

“Uma escolta é uma ação sempre de alto risco. Na ocasião eram cinco presos escoltados, todos acusados de homicídio. Vale destacar que na frente do fórum estavam muitas pessoas, tanto familiares e amigos dos presos, como também familiares e amigos das pessoas que foram assassinadas. Se a mãe quer ver o filho que está preso, não há nenhum impedimento para que ela faça o cadastro na colônia penal e visite seu filho todas as semanas, assim como os outros presos podem receber visitas”, disse o diretor.

Sobre a voz de prisão contra os três agentes, o promotor Valfredo Teixeira disse que havia pedido de forma gentil para que “os agentes permitissem pelo menos que a mãe pudesse ver o filho” e que teria explicado a legalidade do pedido, interpretando que assim que “eles obstruíram o trabalho da justiça”, disse o promotor.

Além de serem detidos, os agentes tiveram os coletes a prova de balas e armas apreendidos. Os agentes e o promotor foram para a delegacia de Polícia Civil, em Sousa. Entretanto, depois que eles foram ouvidos pelo delegado Cláudio Bezerra, foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e todos foram liberados. O delegado disse que entendeu que não foi configurado o crime de desobediência, por parte dos agentes. As armas e coletes também foram devolvidos aos agentes

Nota do EDITOR :  PARA AGUÇAR A MEMÓRIA DOS LEITORES ASSISTAM VIDEO DO MESMO PROMOTOR

Confira o vídeo que circula nas redes sociais:

 

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