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SEIS ANOS SEM VOCÊ (Prof. Marcos Bacalháo)

          ivete

            Ivete! A mais bonita lágrima é a da Saudade, pois, ela  nasce dos risos que já se foram, dos sonhos que não se acabarão e das lembranças que jamais se apagarão.

            Hoje acordei sentindo o aroma do afeto… E ainda de olhos fechados me lembrei dá dor de seis anos atrás.

            Ao lado da  minha cama, está o calendário, que sem pena me provava o que eu não gostaria de lembrar… 25 de setembro de 2008. Seis anos sem você!

            Seu cheiro, seu toque, suas palavras. Tudo isso faz falta para mim. Cada dia vazio remete a uma lembrança mais e mais bonita… Mas  mesmo bonitas as lembranças são só lembranças.

            São tantos sentimentos diferentes; é uma turbulência de expectativas que foram abordadas no dia em que você partiu.

            Eu também sei que não há volta da morte, e nem quero que volte pois sei que estás em um lugar bem melhor do que nós… Mas, eu sou tão egoísta a ponto de  ainda sonhar em tê-la ao meu lado, só para mim.

            Sabe aqueles dias que chorei sozinho? Que sofri amarguras nos cantos da casa, em meio à suas fotos, em meio à suas memórias? Eu sei que você estava por perto… eu sei!

            Ivete! Era você a balança que equilibrava nossas emoções. Você sempre foi o elo.  E hoje tudo que tenho, a maior herança foi você que me deixou! Assim como você, o espiritismo me consola e me fortifica. Esse presente que você me deu, ninguém de forma alguma, pode me tomar. É uma herança que transcendem a matéria… e me aproxima de você.

            Poxa Ivete, você sabe o quanto eu sinto falta de um abraço, dentro da minha casa; Isso me machuca tanto!

            Então, para tentar parar de chorar essa saudade, eu fico por aqui… Me faz companhia que eu ti sinto perto de mim!

 

 

                                                                       Ingá, 25 de setembro de 2014

2 comentários em “SEIS ANOS SEM VOCÊ (Prof. Marcos Bacalháo)”

  1. Marcos Antonio Magno Bacalháo

    Chorar é dizer em lágrimas, tudo o que o coração por orgulho não é capaz de dizer em palavras.

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