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POIS É : Vereadores de São Miguel de Taipu denunciam impropriedade da água consumida na cidade

Quatro vereadores de São Miguel de Taipu – Almir Soares, Riso, Lia Antero e Gilvan Rocha – denunciaram que a água que chega às torneiras da população não é própria para o consumo. Eles gravaram um vídeo no reservatório que abastece o município e disseram que o local fede e o líquido chega às casas junto com sanguessugas e caramujos. Em um vídeo encaminhado ao ParlamentoPB, os parlamentares municipais responsabilizaram o prefeito, Clodoaldo Beltrão Bezerra de Melo, pelo problema e dizem que ele descumpriu uma das principais promessas de campanha que seria fornecer “água cristalina” aos moradores.

“A água está podre. Tem cavalos tomando banho e fazendo as necessidades no rio. Se o prefeito morasse em São Miguel e usasse esta água, ele teria consciência. É sanguessuga que tem na água. É caramujo. Nós somos seres humanos, não somos animais”, desabafou a vereadora Riso (PT).

“A água está verde, não é tratada, a prefeitura não bota remédio na água e ela chega nas torneiras do povo suja, fedorenta e com caramujos. Está horrível”, completou Gilvan Rocha (PSB).

O ParlamentoPB tentou contato com a prefeitura de São Miguel, mas o telefone “está programado para não receber chamadas”. Foi enviado um email para a prefeitura com o questionamento sobre a qualidade da água e o espaço está aberto para ouvir o contraponto da gestão sobre o assunto.

2 comentários em “POIS É : Vereadores de São Miguel de Taipu denunciam impropriedade da água consumida na cidade”

  1. Fazenda Caroá é exemplo de convivência com o clima do semi-árido.
    No local existe água em boa quantidade para os rebanhos e as pessoas.
    A Fazenda Caroá, no município de Afogados da Ingazeira, em pleno sertão de Pernambuco é um exemplo de convivência com o clima do semi-árido. Na propriedade do engenheiro mecânico José Artur Padilha, os efeitos de uma das piores secas da história são limitados. Os animais não passam fome e existe água em boa quantidade para os rebanhos e as pessoas.
    No sertão devastado pela estiagem mais severa em décadas, a água determina a sobrevivência dos bichos, das plantas e o sofrimento dos homens. Nas comunidades rurais, o latão vira banco nas carroças puxadas pelos animais. A água é escassa e são necessárias várias viagens por dia para suprir a necessidade das famílias. Em plena seca, a água brota da terra. Esse é resultado do trabalho do produtor que uniu os conhecimentos da profissão à observação da natureza. O produtor construiu 350 pequenas barragens curvadas ao longo do rio que corta a propriedade.
    O conceito das barragens é muito simples. Em todo o leito do rio, da nascente até a foz, são construídos diques de pedra de margem a margem. São arcos posicionados de modo que a parte côncava fique virada para a foz do rio. Na época da chuva, a água e o solo das encostas descem e ficam represados. A água se infiltra no solo e se armazena no lençol freático. Na época da seca, o subsolo está cheio de água. Para captá-la, é preciso construir unidades de armazenamento como cacimbas de pedra. De cada cacimba saem canos que levam a água para toda a fazenda. O sistema funciona por gravidade. A pressão é tanta que a água aflora com força. A estrutura artesanal se mantém através da pressão exercida pelo próprio material.
    O projeto ajuda a abastecer cem bebedouros e cinco casas. As barragens impedem que a camada fértil do solo seja levada pelas enxurradas e promove a regeneração do terreno, além de guardar a água infiltrada no subsolo. O resultado é que não falta alimento para os animais nas áreas úmidas. O gado encontra capim ao longo das barragens. Até as abelhas, que sumiram do semi-árido, podem ser vistas na propriedade abastecidas pelos bebedouros. Os animais silvestres da caatinga ficam a salvo da sede e da fome.
    Créditos/Fonte do Texto e Vídeo: Globo Rural

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