Paraibana é indicada para a maior organização profissional do mundo

Vanessa Schramm é professora da Unidade Acadêmica de Engenharia de Produção do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG

Uma paraibana será a responsável pela coordenação mundial das atividades do Comitê Mulheres na Engenharia (Women in Engineering – WIE) junto à sociedade técnica SMCS, do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (Institute of Electrical and Electronics Engineers – IEEE). Trata-se de Vanessa Schramm, professora da Universidade Federal de Campina Grande.

Vanessa Schramm é professora da Unidade Acadêmica de Engenharia de Produção do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido (CDSA) da UFCG, campus Sumé. Na universidade, é tutora do Grupo IEEE WIE UFCG e coordenadora de um projeto focado na promoção de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática entre jovens de escolas públicas de ensino médio, tendo recebido prêmios de reconhecimento nos últimos dois anos.

Ela ainda tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal de Pernambuco na área de Engenharia de Produção.

“Fui designada para a função de ‘liaison’ por indicação do presidente Edward Tunstel, da Sociedade de Sistema, Homem e Cibernática (System, Man and Cybernetics Society – SMCS)”, explica a professora que, dentre as atribuições para 2018, estão a participação nas atividades do Comitê WIE e a promoção de um workshop durante a conferência do SMC, que será realizada em outubro, no Japão.

O IEEE WIE é um das maiores organizações profissionais do planeta, dedicada a promover mulheres e inspirar meninas a buscarem suas carreiras nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Para a professora, a escolha foi motivo de orgulho.

“Primeiramente foi um reconhecimento. Eu acho que esta escolha está um pouco associada, ao trabalho feito na UFCG com o projeto Engenheiras da Borborema, em consequência das premiações. Ao mesmo tempo é um desafio, porque vou ter contato com pessoas do mundo inteiro e também de estar experimentando culturas diferentes. E é importante também para a UFCG, que já é conhecida, mas que vai dar uma visibilidade também aos campus do interior, como é o caso de Sumé”, disse.

Vanessa disse ainda que acredita que outro fator pesou na sua escolha. Segundo ela, o instituto estava querendo expandir suas atividades para a América Latina e isto pode ter sido essencial em sua convocação.

“Eles queriam alguém da America latina e com sangue novo, antes era uma pessoa do Canadá. É uma função mundial”, finalizou.