A montadora de veículos Caoa, do empresário paraibano Carlos Alberto de Oliveira Andrade, foi acusada pelo delator da Operação Acrônimo, Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené, de pagar propina no valor de R$ 10 milhões ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em troca de benefícios fiscais na época que o petista comandava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, entre janeiro de 2011 e fevereiro de 2014.
A Caoa também teria sido beneficiada com financiamentos do BNDES, de acordo com matéria do jornal o Globo e da TV Globo.
O valor é cinco vezes maior do que foi apurado pela Procuradoria Geral da República que denunciou no dia 6 de maio ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) Pimentel por ter recebido R$ 2 milhões para atuar em benefício da Caoa.
A Procuradoria acrescentará essa nova informação à denuncia, reabrir os prazos para defesa de Pimentel e adiar para o segundo semestre o julgamento no qual a Corte Especial do STJ decidirá se aceita ou não a denúncia contra o governador. Caso o petista se torne réu, o tribunal terá que decidir ainda se o afastará do cargo ou não.
O advogado da Caoa, José Roberto Batochio, afirmou que o grupo empresarial nunca pagou propina a quem quer que seja e que, em casos de delação premiada, “é muito comum o acusado culpar terceiros para obter a liberdade”.
Por meio de nota, a assessoria do BNDES reafirmou que não concedeu financiamentos à Caoa e que as operações do banco somente são feitas com critérios impessoais e técnicos – e o processo passa por auditoria independente.
MaisPB com G1
C = CAPAZ
A = ARGUMENTISTA
O = ORDINÁRIO
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ARTISTA INCONTESTÁVEL
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