O cenário atual clama por mudanças, a população precisa escolher pessoas de ilibado comportamento ético e moral, que tenham como visão atuar na promoção do desenvolvimento sustentável – economicamente viável, socialmente justo, ecologicamente correto, respeitando as diferenças – para lhes representar política e administrativamente. É uma vergonha os esquemas montados para fraudar licitações, superfaturar obras, roubar o dinheiro público, que vem sendo amplamente revelados pelos próprios acusados de participação em esquemas de corrupção, em suas delações premiadas.
E preciso coerência e respeito ao dinheiro público, para que o mesmo seja usado em favor da coletividade, sem privilégios pessoais. A classe política em todos os níveis passa por profundo desgaste, por isso a população começa a fazer uma forte pressão para que haja uma renovação no sistema político e nos políticos.
Em analogia a uma pessoa com grave doença, que está na UTI, onde as esperanças de cura são renovadas a cada dia, os brasileiros precisam renovar as esperanças de que esta grave situação por que passa o Brasil, é uma fase, que será superada, com a união do povo, para recuperação da credibilidade do País, com base na ética, moralidade, transparência, justiça social e fraternidade.
Tendo como base a premissa de que os fins não justificam os meios e que não se deve desrespeitar o ser humano, nem considerar que a raça branca é melhor do que a maior parte dos brasileiros que não se encaixam nesse perfil. Não se pode justificar atos incompatíveis com a dignidade humana.
A cidadania exige ações do cidadão. Os acontecimentos não dependem apenas do governo. Dependem, também das atitudes de cada um de nós. Não podemos deixar de reconhecer a responsabilidade que temos pelo nosso destino. O uso do poder de influenciar nos acontecimentos da sociedade é exercido, principalmente, pela exigência ao cumprimento das leis.
É um direito e um dever de todo cidadão fiscalizar e reclamar daquilo que aparentemente está errado e pedir esclarecimentos. Cada um precisa fazer a sua parte, por um Brasil bom para todo. O sistema político brasileiro carece de uma profunda reforma, não existem partidos políticos coerentes com seus valores, princípios e programas, partiram para a luta do poder pelo poder, a lógica local e estadual é diferente da nacional, dependem das conveniências de cada partido.
No entanto, não podemos trucidar ou eliminar ninguém do rol dos que possuem credibilidade, honestidade e isenção, simplesmente porque são de posicionamentos diferentes dos nossos.Precisamos exercitar a força do diálogo e da tolerância, em busca da conciliação para solução das divergências de forma que seja bom para a coletividade, sem privilégios. Quem sabe conviver apenas com aqueles de opiniões favoráveis, não se incluem no rol dos que são politicamente corretos.
Se continuar com as mesmas caras, vai continuar tudo do mesmo jeito.
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