General sai em defesa de Sérgio Moro e dá dura resposta a Gilmar Mendes
O general Paulo Chagas não se conteve e fez duras críticas a Gilmar Mendes, que acabou soltando mais presos da Lava Jato.
O general Paulo Chagas, pré-candidato ao governo do Distrito Federal, demonstrou que não tem papas na língua e parte para cima de quem for. Ele já publicou várias críticas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), já atacou a grande corrupção que tomou conta dos governos petistas e tem sido um crítico do governo Michel Temer e do Congresso Nacional.
Dessa vez, o general da brigada resolveu defender a pessoa mais admirada do Brasil, conforme uma pesquisa do YouGov: o juiz federal Sérgio Moro, das 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelas ações da Operação Lava Jato no Paraná
Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, em uma das sessões da Corte, mostrou uma grande insatisfação com a Operação Lava Jato e com as determinações de prisões preventivas expedidas por Moro.
Num tom de revolta, Mendes chegou a dizer que estão criando uma “Constituição da República de Curitiba” e terminou com uma pergunta sobre o magistrado da Lava Jato: “Esse sujeito fala com Deus?”, em uma referência a Moro.
Neste sábado (19), através de seu perfil no Facebook, Paulo Chagas decidiu defender Moro dos ataques do ministro. O general começou o texto escrevendo sobre este fato: “Gilmar Mendes perguntou se Sérgio Moro pensa que fala com Deus. Eu respondo: É bem possível que fale”.
O general explicou seu pensamento, dizendo que da mesma forma que Deus está tão vivo na consciência de alguns, o diabo também está na de outros. Em seguida, Chagas jogou uma pergunta a Mendes: “E o Sr. Ministro, a quem tem procurado na sua consciência?”
Mendes contra a Lava Jato
O ministro Gilmar Mendes acabou causando mais problemas para o juiz Marcelo Bretas, da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Com sua autoridade, ele ignorou as prisões decretadas pelo juiz e decidiu soltar mais quatro presos em operação que apura fraudes em fundos de pensão.
Nessa sexta-feira (18), Mendes concedeu liminar para soltar: Marcelo Borges Sereno, ex-assessor do ministro José Dirceu; Adeilson Ribeiro Telles; Carlos Alberto Valadares e Ricardo Siqueira Rodrigues.
Argumentos de Mendes
O ministro também já havia soltado Milton Lyra, operador do MDB no Senado. Todos haviam sido presos através da Operação Arizona e alvos de um trabalho desgastante da Polícia Federal. Conforme as investigações, o esquema criminoso gerou R$ 20 milhões em propina.
Gilmar Medes afirmou que os casos deles são graves, mas não há necessidade de prisão. O ministro ressaltou que as investigações ainda devem trazer mais fatos para que depois se pense em prisões. Bretas recebeu a notícia da soltura, possivelmente, com surpresa.
Via: blastingnews
Tempos difíceis…
General interferindo nas instituições…
Judiciário dando Golpe…
Juizinho prendendo inocente e protegendo a quadrilha Tucana…
Viva o Bananal Colonizado!!!
País cheio de vira latas lambe botas dos americanos!
Em delação premiada, o ex-diretor da companhia Nestor Cerveró afirmou que a maior propina ocorreu na gestão FHC. Cerveró apontou o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina para membros do governo tucano em negociações que envolveram a BR Distribuidora e empresa petrolífera argentina Pérez Companc.
Em outra delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT e ex-PSDB) relatou que o esquema de corrupção na Petrobras já ocorria nos governos Itamar Franco e FHC. De acordo com Delcídio, os casos de corrupção visavam “enriquecimento pessoal” como também “financiamento de campanhas políticas”.
À Justiça, Delcídio afirmou que tomou conhecimento da existência de esquemas de corrupção na Petrobras quando foi diretor da estatal, entre os anos de 1999 e 2001.
O primeiro caso, segundo o ex-senador, ocorreu na compra da Plataforma P-36, orçada, inicialmente, em US$ 400 milhões, mas que custou aos cofres da Petrobras mais de US$ 500 milhões (R$ 1,8 bi). De acordo com Delcídio, o mesmo tipo de operação fraudulenta foi usado na compra das plataformas P-37 e P-40.
Pedro Correa, ex-presidente do PP que também assinou um acordo de delação premiada, contou que tem conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras desde o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) — entre 1994 e 2002.
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