O deputado federal Hugo Motta (PMDB/PB), apresentou, esta semana, à Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 2118/2015 que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O projeto determina a adoção de uma norma que impede a cobrança de adicional de insalubridade por parte daqueles que trabalham com a higiene sanitária de estabelecimentos de frequência coletiva.
A iniciativa partiu de uma demanda da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), juntamente com Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de João Pessoa (SHRBS-JP), em defesa dos estabelecimentos que representa, por estarem sofrendo com a insegurança jurídica criada no ano passado pela súmula 448 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A súmula equipara a limpeza de áreas coletivas com as públicas. “Assim, o projeto visa demonstrar a diferença entre as limpezas de forma inequívoca, equiparando somente a limpeza de área pública com limpeza urbana, determinando de forma categórica que a limpeza de área coletiva, não tem incidência de insalubridade, trazendo segurança jurídica para o segmento de hospedagem e alimentação fora do lar”.
O teor do projeto determina que seja acrescentado um parágrafo ao artigo 189 da CLT com o seguinte conteúdo: “A higienização e a coleta de lixo, realizadas em instalações sanitárias destinadas ao uso interno ou coletivo não gera o pagamento de adicional de insalubridade por não se confundir com a coleta de lixo urbano e nem com a higienização e coleta de lixo em instalações sanitárias de locais públicos de uso comum do povo ou comunal”.
Na prática o projeto atinge diretamente uma imensidão de funcionários que podem perder parte dos seus rendimentos. Do intrometido.com.br
Filho de uma puta
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