Produtores de leite de todo o Brasil estão sentindo no bolso o peso e a irresponsabilidade do governo Lula com o setor e podem deixar a atividade se nada for feito com urgência. A redução ou ao menos uma diminuição da importação do produto da Argentina e do Uruguai podem aliviar prejuízos acumulados desde o começo do ano.
Só no primeiro semestre de 2023, as importações somaram mais de 1,09 bilhão de litros em equivalente leite, quase três vezes acima do volume registrado no mesmo período do ano passado.
O presidente da Gadolando, associação que reúne produtores do Rio Grande do Sul, Marcos Tang, admite que há incertezas sobre o futuro e dos reais impactos da concorrência com o produto importado.
“Estamos inundados com leite dos países vizinhos e parece que nossas autoridades estão mais preocupadas em salvar o agricultor de outros países do que a nós mesmos. Parece que não estão preocupados com a gravidade socioeconômica. Se não estão preocupados com a cadeia leiteira, se preocupem com o problema social que está se criando”, disse.
A crise do setor provocou uma reunião da FPA (Frente Parlamentar Agropecuária) com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, nesta terça-feira (19), em Brasília (DF), para a busca de uma solução.
A Frente cobra ações do governo para evitar colapso no setor, como barrar ou compensar a importação de produtos lácteos dos países do Mercosul. O presidente da bancada, deputado Pedro Lupion (PP), destaca que a crise do setor tem descapitalizado os produtores e a cadeia está em situação dramática.
“Apresentamos o problema ao presidente Alckmin e ele já está bem informado da situação, inclusive, relatou que conversou com produtores de São Paulo e demonstrou interesse em nos ajudar a resolver o problema com soluções mais práticas e rápidas”, disse.
O deputado ressaltou que o vice-presidente sugeriu uma proposta legislativa “ou algo dentro do governo, talvez até um decreto, para diminuir vantagens fiscais de empresas que estiverem importando leite argentino”. Ou seja, aumentar a competitividade de quem não está importando leite argentino e uruguaio.
Levantamento feito pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP, mostra que a importação de lácteos aumentaram 148% entre junho de 2022 e junho de 2023. Em relação ao leite em pó, as compras externas aumentaram ainda mais: 234,11% no período, sendo os principais fornecedores o Uruguai, a Argentina e o Paraguai.
Fazer o L, é uma caminhada insólita para a miséria. Quem vê esse ladrão mor falando em combater a fome, confronta-se com um mentiroso compulsivo, hipócrita, que de passageiro de pau de arara, agora quer andar de ✈️ de 400 milhões, com sala e quarto cama size, não obstante a gastança desenfreada em hotéis de alto luxo, carros à vontade, tradutores… às custas do nosso suor…
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