O ministro da Educação, Mendonça Filho, determinou o cancelamento de um edital de licitação para a prestação de serviços de alimentação durante viagens de trabalho em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira). Além do custo de R$198 mil para a compra de refeições (com direito a entrada, prato principal e sobremesa), erros de gramática contidos no documento de referência, como viagem com “j”, geraram críticas.
A justificativa para a contratação dos serviços era possibilitar viagens aéreas mais confortáveis ao ministro da educação e comitiva (com média de dez integrantes). A sessão para a escolha da empresa ganhadora estava prevista para o dia 24 de novembro.
“(…) este fornecimento [de refeições] proporciona diversas vantagens como tranquilidade, menor nível de estresse, disponibilização de boas condições de trabalho, fornecimento de água, dentre outras vantagens onde também sabe-se que no transcurso do voo não se tem como adquirir alimentos e bebidas pois são aeronaves de uso restrito”, justificou o setor administrativo responsável pelos recursos logísticos do MEC.
A pasta, por intermédio de sua assessoria de imprensa, informou que o processo para o edital de licitação tramitava desde 2014 e que Mendonça Filho não sabia da existência do processo.
Apesar disso, os custos foram estimados com base em 28 viagens do político – entre 28 de maio e 3 de outubro deste ano.
“(…) ao ano são 198 viagens (16,5*12) e sendo a média de 10 pessoas por viajem se chega a um total anual de 1980 transportes que a um gasto médio estimado de R$100,00 por viajem (ida e volta com 2 refeições e 2 bebidas) se chega a R$198.000,00 (1980*100)”, consta o documento.
Íntegra da resposta do MEC
“O pedido para alimentação durante os voos da FAB tramitava no Ministério da Educação desde 2014 na área administrativa, que deu continuidade ao processo sem o conhecimento do ministro Mendonça Filho. Após ser informado do ocorrido, o ministro determinou o cancelamento imediato do processo.”
Uol/VAVADALUZ
Mais do que correto; mas tudo que se refere a serviços públicos, deve-se ter demandado um bocado de dinheiro.
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