Magistrado entendeu que regras de proteção a animais vem sendo aplicadas, por exemplo, os bois recebem massagem com fio desencapado, recebem doses de pimenta no rabo, que deixa eles eufóricos e saltitantes, enfim, o boi é tratado como um paxá de chifre. E depois o boi gosta de aparecer, de se mostrar para a multidão apesar de não ter torcida, só quem tem torcida é o vaqueiro. No máximo o boi arruma uma torcida no rabo ou no tornozelo. E se assim acontece, o boi vai servir de tira-gosto pros festeiros da vaquejada com seu suculento rejeito de boi com cachaça de cabeça.
O juiz disse que quando o boi cai, cai numa terrinha fofa que parece que ele ta na praia se bronzeado numa boa, esperando a vaca pra fazer uns bezerrinhos dentro d’água.
O nome do juiz é Max Nunes, da Comarca de Campina Grande, na Paraíba, que negou um pedido de suspensão de uma vaquejada por entender que não há maus tratos contra qualquer animal durante a prática do esporte. Pra quem não sabe, Max Nunes era um cara que fazia sucesso na televisão como redator de textos humorísticos. Foi quem criou o programa “Balança mas não cai” e o Capitão Gay de Jô Soares. Foi ele quem fez aquela marchinha de carnaval: “Bandeira branca amor… não posso mais… é a saudade que me invade eu peço paz…” – E foi isso que cantou o boi depois de ser liberado pelo juiz Max Nunes de Campina Grande para ser humilhado e espezinhado pelos cavalos do fazendeiro. O boi tava com saudade da vaquejada onde ele não tem chance nenhuma de ganhar. E o juiz Max Nunes honrou seu xará. Fez piada jurídica bovina, digamos assim.
Postado por TOCA DO LEÃO
Muito bom! Se nao machuca, por que fazendeiro nao gosta de ceder boi pra vaquejada?
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