Pular para o conteúdo

Blog do Vavá da Luz

Jamais vou entender este fenômeno chamado, Carnaval. (De Arnaldo Jabor)

De Arnaldo Jabor

Perfeito!!!

Jamais vou entender este fenômeno chamado, Carnaval.
Um povo sofrido, roubado, explorado, muitas vezes sem ter nem o que comer e sem perspectivas de vida. De uma hora pra outra, explode numa alegria sem motivo…sem limites, sem pudor.
Homens que até sexta feira, trabalharam de terno e gravata, no sábado vão para as ruas, maquiados, vestidos de mulher, sutien por cima de peitos peludos, braços e pernas cabeludas, numa imitação grotesca e sem sentido do sexo feminino.
Mulheres que se matam em trabalhos, muitas vezes degradantes e mal remunerados…sofrem nas filas de hospitais e creches, aparecem na passarela, cobertas de brilho e rebolando, como se não houvesse o amanhã.

Os canalhas no poder, adoram esta orgia sem sentido, porque pelo menos por alguns dias, o povo está olhando pro outro lado, enquanto eles continuam sugando cada gota de sangue e cada centavo que puderem roubar.

As ruas estão tomadas de foliões urrando de alegria…e eu me pergunto: VOCÊ ESTÁ ALEGRE PORQUÊ, ???
Sua vida melhorou de ontem pra hoje?
Seu salário aumentou?
Seu filho entrou numa boa escola?
Se você cair de um trio elétrico quebrar a cabeça ou se acidentar, vão te levar para um bom hospital?
Você terá água em casa, pra tomar banho, quando voltar da gandaia? a sua familia se sente segura dentro casa ou nas ruas e avenidas???
Então me explica, TÁ RINDO DE QUE??? Será que ñ é só o efeito de alguma coisa ingerida???
Você irá pra rua com esta mesma vontade, pra protestar contra esta roubalheira absurda, que está destruindo a vc e ao nosso país? Vc tem coragem postar essa indignação??? Vc tem consciencia politica para manifestar essa indignação nas URNAS???

Por estas e outras que os governantes adoram Carnaval e eu jamais vou entender porque nosso povo é tão alienado mental e de fácil manipulação.
VIVA O BRASIL🇧🇷

Arnaldo Jabor.

8 comentários em “Jamais vou entender este fenômeno chamado, Carnaval. (De Arnaldo Jabor)”

Não é possível comentar.