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Hiper assistencialismo, corrupção endêmica e incompetência generalizada; os pilares da gestão PT

O Brasil é um país profundamente doente. Ele sofre de males que corroem suas instituições, drenam recursos de seu povo e geram pobreza numa escala brutal. De tanto tempo enferma, nossa nação já se acostumou com os sintomas e aceita passivamente a chegada da morte, acelerada pelas gestões do PT de Lula.

O PT de Lula é especializado em destruir as defesas do organismo institucional, uma espécie de HIV da política, o que torna cada vez mais difícil a reação institucional à corrupção endêmica, ao hiper assistencialismo e à incompetência generalizada, os principais males brasileiros.

A morte do país se acelera devido ao círculo vicioso que não pode ser rompido. A corrupção e a incompetência drenam os recursos produzidos pela sociedade, empobrecendo-a. Para lidar com a pobreza, nossos gestores apostam no populismo assistencialista.

Para bancar a conta, é preciso aumentar os impostos, o que empobrece ainda mais a sociedade. O aparelhamento dos órgãos de controle e persecução penal incentiva a impunidade, alimentando o círculo vicioso num loop infinito.

A mídia, consciente ou não, ajuda a mascarar a doença. O problema o começa ainda no diagnóstico.

O Poder360 de hoje, por exemplo, diz que Lula, de olho na reeleição de 2026, mira a classe média ao lançar programas, como o Crédito do Trabalhador; no Minha Casa, Minha Vida, e na isenção do Imposto de Renda até 5 mil reais. Parte do pressuposto de que esses programas atenderiam justamente uma grande parte do eleitorado que desaprova a gestão do petista.

Segundo pesquisa do próprio site, a avaliação negativa de Lula chegaria a 57% entre aqueles que ganham de 2 a 5 salários mínimos, ou seja, entre R$ 3.036 reais e R$ 7.590. De fato, segundo o IBGE, e classe média brasileira tem renda mensal entre 3.400 e 8.100 reais mensais.

O problema é que essa classe média é fake, pois sua renda é praticamente a metade da renda da classe média global, do índice Pew, que fica entre 1.200 a 2.400 dólares, ou entre 7.200 a 14.600 reais.

Essa distorção ajuda a mascarar a pobreza no Brasil, permite que o governo diga que tirou milhões da pobreza, enquanto essas pessoas permanecem pobres. Ora bolas, a própria PNAD Contínua aponta para um rendimento domiciliar per capita de míseros R$ 2.069, pouco acima de um salário mínimo. Com renda baixa, o brasileiro se endivida facilmente, não faz poupança, não investe, não gera empregos.

Como já expliquei antes neste site, o IBGE subtrai de sua conta a massa de desempregados que vivem de Bolsa Família e de atividades informais, o que gera outro grave problema de diagnóstico e a sensação equivocada de que há pleno emprego no país. O próprio Poder360 divulgou dias atrás que há famílias dependentes do auxílio há mais de dez anos, indicando uma situação crônica.

Daí chega-se a outro ponto fundamental. A conta do assistencialismo é bancada pelos impostos pagos pela classe trabalhadora, incluídos aqui empreendedores de todos os tamanhos e seus empregados; a classe média real, que sofre cada vez com mais impostos e que fica cada vez mais pobre, decaindo no ranking de mobilidade social.

Estou me repetindo, mas é de propósito. Pois Lula e o PT só miram os pobres e trabalham dia a após dia para ampliar esse contingente.

Quanto mais pobres, mais dependência. Quanto mais dependência, mais assistencialismo, mais votos. Daí a ideia hiper-populista de conceder gratuidade na conta de luz para até 60 milhões de brasileiros inscritos no Cadastro Único, os mesmos que já recebem Bolsa Família, Vale Gás etc.

É uma espiral descendente, como um rodamoinho na água!

Esse rodamoinho suga também estados e municípios, que, na maioria das vezes por motivos meramente eleitorais, criam suas próprias versões de programas assistenciais, repetindo, em níveis estadual e municipal o pagamento dos programas federais aos mesmos beneficiários. Não há qualquer controle sobre isso, o que mais uma vez inviabiliza diagnóstico minimamente correto.

Ao “assistencialismo local”, se somam a corrupção e a incompetência regionalizadas, gerando estados e municípios altamente endividados — hoje a dívida total desses entes federativos está acima de R$ 727 bilhões. A conta, claro, sobra para a União, que também se endivida mais (R$ 7,5 trilhões), reduzindo a capacidade de investimento em equipamentos públicos e infraestrutura básica, aumento o custo Brasil, restringindo nossa competitividade e empobrecendo a sociedade.

Com menos dinheiro para investir, o Brasil exibe gastos com educação abaixo da média dos países da OCDE e resultados ainda piores, ocupando as últimas posições no PISA. No geral, nossos alunos se formam sem saber interpretar um texto ou fazer as operações básicas de matemática; o que impacta na qualificação profissional, no nível salarial e na renda familiar, retroalimentando o ciclo vicioso.

A educação precária é uma das razões para a baixa competitividade do país no ranking da Confederação Nacional da Indústria, como registramos há poucos dias. À ela se somam o ambiente econômico inóspito, com alto grau de burocracia (Para que agências reguladoras?) e insegurança jurídica (obrigado, STF!), e o desenvolvimento humano, dependente de todo o resto.

Claro está que a cura dos males que mantêm o Brasil no atraso não pode ser confundida com paliativos que apenas reduzem o sofrimento ante a morte iminente. Nem virá daqueles que apostam no hiper assistencialismo, que se beneficiam da corrupção endêmica e que celebram a incompetência generalizada. Como no alertou o nobilíssimo Barão de Itararé, “de onde menos se espera, daí é que não sai nada”.

Fonte: Claudio Dantas

2 comentários em “Hiper assistencialismo, corrupção endêmica e incompetência generalizada; os pilares da gestão PT”

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