O DES-ENCONTRO DE VAVÁ DA LUZ COM RICARDO COUTINHO NO PODER
QUANDO Ricardo Coutinho ainda era um lombriguento, com insuficiência de ferro, fósforo e vitaminas do complexo B, C, D, com aparência triste e antipática daqueles doentes do pavilhão enfil tinha à sua volta inúmeros AMIGOS e sobre estes exercia do ponto de vista ideológico uma grande influência, na verdade, era seu líder. Ricardo, é verdade, subiu tão alto no poder político por conta de suas posições firmes, fortes, centradas, ideologicamente fundamentadas – na pior das ideologias, claro, a meu ver, mas fundamentadas – que foi bonito de ver, não nego. O número de amigos era enorme e todos pensavam mais ou menos como ele naqueles tempos de outrora como diz um camarada: “tempos de fumaça”, isto é, tempos em que Ricardo Coutinho valia menos do que um peido de gata velha e gorda. Ricardo a não ser para seus amigos não era nada, nem ninguém. Eu mesmo presenciei o hoje governador Ricardo Coutinho (PSB) em Guarabira – quando eu era um estudantezinho da UEPB, caroneiro e morto de fome – fazendo a sua campanha – de primeiro mandato – para deputado estadual. Ele me entregou um “demoniozinho” seu que todos insistem em chamar de “santinho”. Pois muito bem. Elegeu-se vereador, depois deputado e fez brilhantes mandatos pautando-se sempre pela oposição; era um petista sangue-bom. Isto lhe rendera muitas divisas políticas e o, então, MAGO começou a sonhar em ser mais. Conseguiu eleger-se prefeito por duas vezes. Pois é, o poder subiu-lhe às têmporas, fez-lhe de gato e sapato e como narcótico pernicioso liberou pensamentos e desejos que chegaram à superficie do seu ego egoico para mostrar quem realmente era aquele MAGO LOMBRIGUENTO de Jaguaribe. E é, justamente, aqui, onde entra um dos cabras mais ilustres da cidade do Ingá, aquela cidade onde os ET’s visitaram o Brasil pela primeira vez ou onde os seres mais pré-históricos deixaram inscritos em luas, grafados em uma enorme pedra, as vezes que fizeram amor na conhecida PEDRA DO INGÁ. Trata-se de WALTER MÁRIO GOIS DA LUZ mais conhecidos como VAVÁ DA LUZ, hoje secretario de Turismo daquela cidade.
Ao chegar ao poder (governo do Estado) – eleições de 2010 apoiadas por Cássio Cunha Lima ex-governador caçado na época por conduta vedada – Ricardo Coutinho foi aclamado governador desta Paraíba miserável. Com uma política desenvolvimentista – como aquela de Jucelino – prometia 40 anos em 4. Logo que assumiu o poder decretou praticamente a FALÊNCIA do Estado por conta dos gastos e inchaços provocados pelo governo anterior (Zé Maranhão III): a irresponsabilidade fiscal do governo anterior DAVA NA CALENA segundo o novo GESTOR. Dissolveu, então, como primeira medida impopular, todos os contratados do Estado provocando uma espécie de histeria e clamor coletivos nos pequenos e grandes morcegos que se aproveitavam do sangue estatal inaugurando, assim, a raivosa oposição midiática ao seu governo. Recompôs à sua maneira a máquina do Estado e começou a governar ao seu estilo Ricardo de ser. O seu lado mais primitivo, expresso em SADISMOS começou a aparecer. Muitos dos seus amigos de vanguarda ainda não sabiam o que o destino lhes preparava.
A PERSONALIDADE SÁDICA do governador revelou-se com mais contundência quando já no final de 2011 começaram as especulações a respeito de um provável RACHA entre o prefeito Luciano Agra (na época PSB) e o governador Ricardo Coutinho (PSB). Agra foi, pelo seu estilo BOSSA NOVA, aclamado tenente, respeitado prefeito, amado pelos pobretões e desejado pelo funcionalismo da prefeitura e como o pastor da Igreja Mundial fez do seu CHAPÉU a sua MARCA: se Ricardo estava pra Jucelino, Agra apontava para Jânio Quadros (chapéu para um, vassoura para outro). Agra começava a DESABRILHANTAR o, então, governo de Ricardo Coutinho II na prefeitura. Era, então, o começo da GUERRA DOS EGOS.
Quando, pois, começaram-se as especulações para a sucessão do poder municipal na capital deste Estado Luciano Agra era, obviamente, o candidato natural ao cargo. Com curto mandato, mas com obras, com popularidade, com o “apoio” do governador, enfim, seria imbatível e, assim, nada apontava para o RACHA que aconteceu em 2012 e dividiu não apenas as duas principais lideranças do PSB, mas dividiu também as AMIZADES antigas e novas. As MASOQUISTAS Sandra Marrocos e Estelizabel Bezerra resolveram ficar com Ricardo Coutinho dentre outros, mas o principal articulador do governo e do governador Ricardo Coutinho, o hoje vice-prefeito da capital Nonato Bandeira, resolveu ROMPER juntamente com o prefeito Luciano Agra. Estava a partir daí, então, decretada por um lado a DERROTA do governador na sucessão ao governo municipal da capital e mantido o seu domínio, poder e SADISMO no PSB. Tínhamos neste momento, então, dois hemisferios políticos: os agristas agressivos e os ricardistas sado-masoquistas. A sucessão ao PAÇO MUNICIPAL não seria fácil, mas essa história todos já conhecem.
O FATO É QUE o secretario de Turismo de Ingá, VAVÁ DA LUZ, esteve o tempo inteiro envolvido direta ou indiretamente em todos estes acontecimentos, pois com sua brilhante e agradável personalidade compunha o governo do Mago Ricardo Coutinho como COORDENADOR REGIONAL da CAGEPA em sua cidade, INGÁ. Sua lealdade a Ricardo Coutinho, sua amizade, sua generosidade, seu esforço, sua dedicação de nada valeram logo que o ROMPIMENTO entre Agra e Ricardo de fato fora deflagrado. Entre A CRUZ E A CALDEIRINHA Vavá da Luz, AMIGO de Luciano Agra, foi por este fato EXONERADO do cargo que exercia com brilhantismo pondo nos trilhos aquela instituição em sua cidade. Vale a pena lembrar que durante à sua coordenadoria a CAGEPA duplicou sua RECEITA, procedeu a uma OPERAÇÃO ANTI-FURTO com grande teor de desafio, pois descobriu e multou ligações clandestinas – OS VELHOS E CONHECIDOS GATOS – de fazendeiros da região. Por suas ações e realizações diligentes Vavá da Luz foi PREMIADO com aumento de salário pela DIREÇÃO DA INSTITUIÇÃO e, de repente, por evento deste racha entre o governador e o prefeito da capital, na época, seu trabalho, amizade e lealdade foram desconsiderados. Vavá da Luz estava EXONERADO. Mas, sua competência e dedicação foram transferidas para o novo posto que ocupa, ou antes, para a nova PASTA. Vavá da Luz agora é secretario de Turismo da sua cidade. Pelo seu esforço e dedicação INGÁ tornou-se conhecida nacional e internacionalmente.
O FATO É QUE uma criatura sádica, patrimonialista, mandonista como Ricardo Coutinho não deveria ser eleito a nada: nem mesmo a síndico daqueles predios tenebrosos que Cícero Lucena quando prefeito entregava aos pobres. Não sou o tipo que defende o neoliberalismo e a política do ESTADO MÍNIMO, nem sou do tipo populista/paternalista que defende um tipo de política do “ESTADO MÁXIMO”. Sou do tipo que acredita que só deve existir um tipo de governo: O DE SI MESMO. Cada pessoa deve governar-se. Defendo a LEI DE TALIÃO, porque por esta só pode existir uma sociedade de GENTE FORTE, governada por pessoas fortes, destemidas. Vavá da Luz foi traído pelo governador e tantos outros. Foi traído por conta do RESSENTIMENTO de um indivíduo cuja psicologia é TIRANA e mais do que isto é INSANA. Se escolheu viver neste estilo miserável de fazer política – cujas ideias republicanas e democratas são suas marcas discursivas – deveria aceitar, sem intervenção de espécie alguma, a vontade da MAIORIA. Mas, Ricardo é esta besta-fera que nada teme, nem mesmo o POVO. Contudo, há muitos suspiros pelas AL-COVAS e Ricardo pode aguardar, pois dizem os mais experimentados que sua hora há de chegar. Tenho dito!
Tenho onde assinar por mil vezes endossando seu artigo? Não! então aceite uma assinatura valendo por mil rabiscada não no dorso mais sim no espinhaço ora se fosse um cheque como dizia um grande amigo de Alagoa Grande.
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