O corpo da universitária Meirylane Thaís da Silva, de 19 anos, morta por um assaltante em João Pessoa, foi enterrado no início da noite desta quinta-feira (16), em Itabaiana, cidade onde a jovem morava com a família. O crime aconteceu na noite da quarta-feira (15), perto da faculdade onde ela estudava, no bairro de Tambiá, na região central da capital. O velório aconteceu durante a tarde na Rosa Master. A cerimônia foi reservada à família, mas amigos, policiais miliares e curiosos também foram homenagear a jovem. O enterro foi no início da noite, no Cemitério Boa Morte. Meirylane foi morta após ser abordada por dois homens em uma motocicleta branca, na esquina da Rua Deputado Barreto Sobrinho com a Avelino Cunha. De acordo com a Polícia Militar, a universitária estava indo a uma padaria que fica próxima à faculdade lanchar com uma amiga quando foi abordada. Ela viajava todos os dias de Itabaiana para João Pessoa com o objetivo de estudar.
Pai pede lei mais rígida
O pai de Meirylane, João Batista Silva, é policial militar e disse que não esperava que fosse lidar com a morte dentro da própria família. “A gente nunca espera que vai acontecer com a gente, mas vê a fragilidade, fica surpreso e com medo dessa sociedade. Como pai, tenho pena deles, mas como policial, peço que a lei seja mais rígida”, disse. Lotado no 3º Batalhão de Polícia Militar em Itabaiana, o sargento B. Silva, como é conhecido, explicou em entrevista à rádio CBN João Pessoa, que foi informado do crime pelo motorista do ônibus escolar que levava a filha dele todos os dias de Itabaiana, no Agreste paraibano, para Faculdade Internacional da Paraíba (FPB), onde ela cursava Biomedicina.
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O sargento B.Silva conversou com a amiga da filha, que testemunhou parte do crime. “Ela contou que percebeu quando os dois homens na moto fizeram a volta. Ela chegou a gritar para minha filha correr, mas não deu tempo. A amiga conseguiu pedir ajuda, mas quando chamou um senhor perto da faculdade, ouviu o disparo”, relatou. De acordo com o pai da estudante, os assaltantes conseguiram levar a bolsa da filha, mas o relógio ficou preso ao pulso da jovem, desabotoado. “Eles não levaram o celular porque eu já tinha orientado ela para não andar com o celular exposto, nem dentro da bolsa. Acredito que pelo estado [de nervosismo], por não conseguirem tirar o relógio, deram um tiro no ouvido da minha filha”, explicou o policial militar pai da vítima. Ainda de acordo com o sargento B.Silva, além de Biomedicina em João Pessoa, a Meirylane Thaís estava concluindo o curso técnico de Radiologia em Itabaiana e fazia estágio no hospital regional da cidade. “Quando saia do hospital, ela pegava o ônibus às 16h e seguia para João Pessoa e só voltava de meia-noite, todos os dias”, relembrou a rotina da filha.
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Itabaiana Hoje e Região
Grande comoção e tristeza.
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