A sugestão é do amigo Zeca Porto, de logo assimilada por este que vos escreve e certamente pelos outros colegas de idades não tão tenras como dantes: criar um bloco carnavalesco e chamá-lo de “Ainda Estamos Aqui”.
O que é uma vitória.
Pois não é fácil viajar por tão longas estradas, percorrer tantos caminhos, subir as ladeiras mais íngremes e ainda encontrar disposição para festejar o que nos resta.
Claro, já não seremos mais aqueles foliões que encantavam as mocinhas casadoiras do Astrea e do Cabo Branco, a calvície substituiu as longas cabeleiras, em alguns o bucho, que vivia escondido, botou a cara de fora e deixou os antigos heróis dependendo do espelho para cuidar das partes sumidas.
Mas é melhor do que morrer, como morreram tantos ao longo da viagem.
Vamos sim criar o “Ainda Estamos Aqui”, certamente com a adesão de foliões eternos como Manoel Raposo, 1berto de Almeida, Vavá da Luz, Pedro Macedo, Marcos Pires, Nonato Guedes, Assis Camelo, Kubi Pinheiro, Abelardinho, Chico Franca, Carlos Feitosa e tantos outros.
Barbosinha seria nosso assessor de comunicação, mas ele se foi.
Ficou Josinato, já escolhido por Zeca para ser o Diretor de Relações Públicas.
“Quebra quebra guabiraba, quero vê quebrar; quebra lá que eu quebro cá,
quero vê quebrar.
EITCHA QUE FOI FUNDO
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