Uberlândia – Prostitutas por todo o Brasil aderem a manifestações para se protegerem contra o amadorismo incentivado por aplicativos, em especial pelo Tinder.
“Essas garotas não sabem nem fazer um boquete e já estão se oferecendo pelo Tinder. E o pior, não cobram nem cachê, nem michê… Algumas chegam a pagar seus próprios sorvetes e ingressos do cinema, mesmo acompanhadas”, desabafou Cristiane F.
Segundo a Cooperativa das Mulheres do Cais do Porto, em Santos e São Vicente, há inclusive um número excessivo de travestis atuando na profissão. Segunda a cooperativa, será necessário estabelecer cotas, para não “prostituir” a profissão de prostituta.
O Jornal Nacional fez uma reportagem em 2013 onde mostrou prostitutas de beira de estrada que cobravam $2 pelos serviços prestados. Aquelas prostitutas não sindicalizadas tiveram que abandonar a profissão considerada a mais antiga do mundo, algumas delas indo trabalhar como modelos, outras balconistas e uma delas teve que abrir uma Sex Shop.
“Já estamos aguentando demais. Não bastasse termos que aguentar as solicitações para que liberemos a porta dos fundos pelo mesmo valor, agora temos concorrência de travestis e amadoras que são incentivadas por aplicativos! Não iremos deixar barato! Vamos conversar com nossos filhos no congresso e no senado para que algo seja feito!”, disse Maria do Rosário Lurdes, uma prostituta que é líder do movimento.
Fonte : Joselito Muller, Jornalismo desytemido
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