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Blog do Vavá da Luz

OLHA O QUE DIZ SEU ERNESTO

A colheita depende da qualidade da semente, da terra onde foi semeada, dos cuidados durante o crescimento e da perseverança. Temos que semear a “boa semente”. Se estivermos atentos, ponderando sobre as conseqüências de nossas escolhas, com certeza nós cresceremos. Nós temos colhido em nossa sociedade o que tem sido semeado através da mídia, educação, tecnologia, governo, filosofias de gerenciamento e administração… Esta semeadura tem gerado uma colheita que influencia diretamente a cada um de nós como indivíduos, as instituições, as nações e a toda uma geração. A nossa mente por muito tempo foi treinada a pensar sempre em relação ao que possa ser usado em proveito próprio, a curto prazo; por isso uma das dificuldades que temos é a de não nos preocuparmos com o que temos semeado para o futuro. Qual o benefício para minha família, qual proveito terei se eu tomar determinada atitude? Temos dificuldade de pensar a longo prazo. Vencemos quando temos atitudes boas que contribuem para isso. A colheita de hoje é consequência de nossas atitudes de ontem. Nosso futuro depende do que semeamos agora. O amanhã está relacionado com as atitudes do hoje, são consequências das decisões que tomarmos agora.

2 comentários em “OLHA O QUE DIZ SEU ERNESTO”

  1. A paz se faz quando se semeia a cultura da paz. Parabéns a todos que lutam para que haja tolerância nas diversidades e semeiam a cultura da paz. Hoje e sempre.

  2. Não é fácil nos articular em sociedade de forma que todos possam crescer e expressar seus desejos, sem ferir o direito dos outros fazerem a mesma coisa. Ou seja, estar juntos exige cuidados, concessões mútuas, reciprocidade, confiança. Todos esses pilares do convívio social sofrem abalos (algumas vezes fatais) quando atingidos por atitudes de violência, destruição, exploração, humilhação. Nesses momentos, todos perdem, ninguém se beneficia. Mesmo que a curto prazo pareça haver um “ganhador”, ele próprio pode ser o “perdedor” no próximo confronto. E assim se delineia o infernal ciclo da violência, comprovado pelos casos de vinganças e retaliações noticiados todos os dias na TV e nos jornais. Recorrer à violência significa abrir mão de tudo o que aprendemos e conquistamos durante um processo milenar de civilização. Significa ignorar avanços como a abolição da escravatura; a derrubada de regimes de governo opressores; a Declaração Universal dos Direitos do Homem, com o reconhecimento de que todas as raças, culturas e expressões religiosas têm o mesmo valor e enriquecem a diversidade humana; o direito universal à Educação e a usufruir o patrimônio cultural de nossa espécie; a justiça que garante às mulheres o exercício pleno de suas capacidades; os direitos dos trabalhadores de reivindicar melhores condições para o exercício de Rejeitar a violência “O primeiro princípio da ação não-violenta é a não-cooperação com tudo que é humilhante” Mahatma Gandhi suas profissões; a opção na Constituição Federal de garantir cidadania plena à infância e à juventude, regulamentada depois pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que abriu caminhos sem precedentes para assegurar direitos individuais e sociais. Sabemos que essas conquistas, entre outras, ainda não são suficientes para atender às nossas necessidades de segurança, oportunidades, conhecimento, lazer, exercício de cidadania, liberdade, criatividade. Porém, a maior parte dessas vitórias foi possível porque pessoas se dispuseram a negociar, argumentar, dialogar, buscar consenso, resistir e não cooperar com injustiça e abuso de poder. Na História, temos dois exemplos de compromissos com a liberdade e com a justiça sem apelo à força física: Mahatma Gandhi e Martin Luther King. Cada um deles, em contextos sócio-políticos e geográficos distintos, enfrentou a opressão, a humilhação e a mentira. Cada um escolheu, à sua maneira, métodos não-violentos de libertar seus povos, restabelecer o direito e encontrar saídas para o convívio pacífico. Esses homens provocaram transformações irreversíveis porque suas propostas não eram destruir o opressor, e sim libertar as pessoas da opressão. Para isso, é preciso entender que existe diferença entre a injustiça e o injusto, a maldade e aquele que a pratica. Se dirigimos nossa indignação ao alvo errado, isto é, se combatemos o agressor, em vez de combater a agressão, perdemos a oportunidade de estabelecer uma nova relação com o outro. Além de, em grande parte dos casos, alimentarmos o ciclo vicioso da violência, quando a vítima reage, se tornando um novo agressor. Crédito: Lia Diskin Laura Gorresio Roizman

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