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Mãe (Carlos Marques Dunga Júnior)

 

Mãe é domingo, é amor, é paz. Mãe é traduzir lições em formas de amor, é pisa batida em forma de flor. Mãe é café quente com pão assado, é bolo com queijo, é lanche preparado.
Mãe é “vá dormir” e lençol bem arrumado, é canto de noite, é acalanto santificado. Mãe é reza e bendito, é olhar abençoado.
Mãe que aconselha, que mostra o rumo, que encaminha os passos, que sofre com o filho a dor compartilhada. Mãe que desde o ventre, sente o frio e o calor, do rebento aconchegado.
Mãe é farda engomada, cabelo penteado, leite adoçado, cantiga a soar.
Mãe é dia bom, mês curto, ano a passar. Mãe é uma canção de Taylor Swift e de Ângela Maria, na poesia que encanta, no canto que canta, no hino que se perpetua.
Mãe é o soneto entoado, no acorde perfeito. Mãe é a música que nina, para o sono bom do filho embalado.
Dia de mãe é todo dia, pois assim me faço filho… tenho norte, tenho caminho, tenho rumo, tenho prumo; torno-me forte, valente, senhor do meu destino e capitão da minha alma.
Hoje digo à mainha que, no acordar e no deitar: você é parte da oração, dita no rosário rezado, por esse filho proclamado, a Deus em oração; sacrossanta, mãe de Deus, em seu amor, digo meu amor, em oração.
Mãe, sei que os passos são tropeçados e andados, e por seu eu acompanhados, em cada sim, em cada não. Seja inverno, verão, primavera ou outono, sempre por você agasalhado, conforme o tempo sem previsão.
É você, minha mãe, aqui ou nos céus, os olhos abençoados, a lágrima que lava, a alma que suporta.
É você, mãe nossa, a escolhida por mãe para mim, e por nós, para ser amor e flor.
Amo você, minha mãe… a você, todos os dias bons.
A você, meu coração, minha oração, meu amor e meu ser.

De um dia de domingo das mães
12/05/24
Carlos Marques Dunga Júnior

1 comentário em “Mãe (Carlos Marques Dunga Júnior)”

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