Rejeitado pela população paraibana como nunca um governador foi Ricardo Coutinho se oferece a um e a outro feito mercadoria estragada em final de feira.
Como tudo que é oferecido perde valor, boia no tabuleiro político e vira banana podre na feira de mangaio.
Numa entrevista concedida hoje ao Correio Debate o governador mudou sua personalidade como quem muda de roupa. É um transformista político, que troca o baton de acordo com a cantada.
Disse que o PMDB fez pela Paraíba o que antes dizia que não tinha feito e voltou a insistir na tese de se comporá com o partido, tentando evitar a desmoralização política iminente, pois nem ao segundo turno vai.
Canastrão, sem carisma e sem crédito popular, o governador comete o mesmo dos naufragos que, vendo o navio afundar, insistem na conversa fiada de que tá tudo bem, mesmo já com água pela cintura.
Para que o PMDB iria aceitar a oferta de compor chapa com Ricardo se sabe que ao aceitá-lo na chapa como suplente de senador contaminaria todo o resto pela doença infectocontagiosa que carrega e não conseguirá se livrar?
Que fique o governador órfão de quem foi seu sócio até bem pouco tempo e, ao perceber que havia água entrando, pulou no mar e agora se esforça para dizer que também se enganou com ele, ou às voltas com o senador crustáceo, aquele que prega o voto camarão aonde vai.
O PMDB tem história, candidato e parceiros com fair play.
Se alguém andou negociando em nome do PMDB não tinha autorização ou era mais um dos aproveitadores que hoje rodeiam sua excelência e se aproximou sacástico para vender corda ao enforcado.
Dercio Alcantara
Nem só de cimento vive o homem, suas obras são reconhecidas, porém sua alma e seu espírito são frios e tornam-se tão materiais como a própria argamassa. Semeou vento e está colhendo tempestade.
Se fosse ele nem sairia candidato.
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