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Um prefeito gestor precisa escolher pessoas competentes para compor as pastas das secretarias. Profissionais que realmente entendam e tenham domínio sobre o tema e não como muito se observa, com o cargo representando apenas uma troca de favores entre compadres.
O gestor municipal tem que usar bem os recursos e as habilidades dos funcionários para que trabalhem com ferramentas apropriadas, que possibilitem observar as falhas e produzir um diagnóstico para melhorar os processos internos, em qualidade, tempo e custo. Afinal, os prefeitos mudam, mas os funcionários públicos permanecem. Eles, mais do que os prefeitos, detêm o histórico, o conhecimento e precisam buscar a profissionalização. Um prefeito gestor não pode pensar em curto prazo, mas gerar valor e deixar um legado para o próximo mandato e passar o bastão para a próxima gestão, com a consciência de que houve avanços significativos na cidade. É preciso que haja um equilíbrio saudável entre os planos de governo e os planos de estado, pois são esses que têm valor duradouro. Ou, ao menos, não entregar o município falido para o próximo que vier. Assim, para se administrar bem uma Prefeitura, é preciso adotar sistemas de gestão focados na eficiência e na eficácia do uso dos recursos, agindo com ética e responsabilidade, fazendo mais gestão e menos política. Ter experiência política não qualifica necessariamente um excelente administrador. |
A coisa pública deve ser tratada com impessoalidade, moralidade e interesse público. Nunca deve se basear em caráter hereditário nem no nepotismo, que substituem a avaliação de mérito na ocupação dos cargos públicos.Tem que haver a separação entre o público e o privado. Os bens e recursos públicos pertencem à sociedade não deve haver privilégios, tem que ser usados em benefício de todos, especialmente dos que vivem em vulnerabilidade social.
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