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Blog do Vavá da Luz

A CHEGADA DE KAYRON KÉLVIN GOMES BACALHÁO (Marcos Bacalháo)

marcos baclhao

 

Existem momentos inesquecíveis em nossas vidas e um deles, com certeza, é o nascimento dos nossos filhos. Algo inexplicável acontece dentro do peito, algo surpreendente acontece em s  cérebros.

Que grande emoção é,  após acompanhar todo o processo de desenvolvimento gestacional, ver nascer o filho amado e tão, ansiosamente, esperado. Após segundos, como por instinto, identificamos características físicas particulares, que até então eram só nossas, em  outro ser e ficamos felizes, num silêncio contido, por saber que aquilo que era só meu, passa a ser também dele.

Na altivez de emoções e sentimentos, pegamos nos braços um ser humano completamente indefeso e gerado à partir de você. Veja que coisa fantástica; fruto do amor de Deus pela humanidade. Pois, um filho é a personificação do amor dos pais, gerado no ventre materno. Ver seus olhos, nariz, boca, orelhas, formato da cabeça, dos braços, dos dedos, do tórax, do abdome, das pernas e nesse ínterim nos  encontramos.

Que sentimento é esse que traz lágrimas aos olhos ao segurar seu filho nos braços e saber o tamanho de seu potencial, agora completamente em formação.

Apesar de todos falarem para aproveitarmos o máximo que podemos pois esta fase “ passa rápido”, vê-lo, o filho amado, ainda cru para o mundo, traz um senso de vida, de comportamento e de atitudes. Seu cérebro, enquanto recém-nascido é uma esponja, ou seja, absorve todas as informações do meio em que se  encontra. Daí a importância de proporcionar um ambiente tranquilo e rico em significados para o filho amado.

Essa fase é muitas vezes de pura superação e na qual demonstramos o máximo do amor que há entre nós. Acordar de bom grado à qualquer hora para afaga-lo, trocar suas fraldas e no caso das mães, dá-lo de mamar, pode ser para  alguns, que não estão acostumados, uma grande superação. Outro ato de extremo amor e realmente, o maior de todos, é o da mãe. Após toda gestação, seus enjoos, náuseas, mudanças físicas e anatômicas, om que mexe muito com a vaidade feminina, a mulher vê-se, em alguns casos, com os seios em carne viva e muito sensíveis, uma vez que o bebê ao amamentar  precisa aprender a fazê-lo da melhor forma e até conseguir, os seios podem “ sofrer” pela má embocadura. Ambos precisam adaptar-se, conhecerem-se, tanto a mãe, quanto ao filho.

Olhar para sua esposa, ver que seus bocós de seio racharam, a dor está estampada na face, ver que o bebê sente fome e ela, ainda assim, amamenta-o ao mesmo tempo que diz: “Louvado seja Deus”, é algo que emociona e que jamais será esquecido.

É tudo muito novo, e tudo requer uma adaptação rápida. Entretanto, digo sem sombra de dúvidas, ser pai é a melhor sensação que jamais  senti na vida. Não há no mundo, nada que se compare com esse amor de Deus por nós !

 

 

 

 

Ingá, 07 de outubro de 2015

1 comentário em “A CHEGADA DE KAYRON KÉLVIN GOMES BACALHÁO (Marcos Bacalháo)”

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