COLUNISTA CHAMA DE ‘EMBLOMATION’ O QUE STF FAZ COM CÁSSIO
O famoso Jornalista Claudio Humberto em sua prestigiada coluna estranha a demora do Supremo em julgar os casos que envolvem Cássio Cunha Lima e João Capibaripe, que pleiteiam as respectivas posses no Senado Federal. Diz o jornalista em cinco notas: BIRRA JURÍDICA “Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e João Capiberibe (PSB-AP) fazem uma via crucis para assumir seus mandatos no Senado. Eles foram os mais votados em 2010, em seus estados, mas não puderam assumir porque haviam sido enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Com a derrubada da lei, ganharam o direito à posse nos lugares de Wilson Santiago (PMDB-PB) e Gilvam Borges (PMDB-AP), respectivamente. EMBROMATION As sentenças em favor de Cássio e Capibaribe, no Supremo Tribunal Federal, estão suspensas pela indústria das manobras protelatórias. DATA VÊNIA As decisões autorizando as posses saíram no Diário da Justiça em 5 de maio (Cássio) e 17 de agosto (Capiberibe). Mas não têm eficácia.Ponte aéreaCássio visitou ministros do STF para acompanhar sua situação. No Senado, Wilson Santiago nem se preocupa em limpar as gavetas.CELERIDADE Por coincidência, o ministro Luiz Fux, que idealizou o novo Código de Processo Civil, defende um basta na farra dos recursos protelatórios.
CÍCERO PODERÁ SE TORNAR INELÉGIVEL
O senador Cícero Lucena vem escapando de muitos dos processos que responde na Justiça, seja pela prescrição ou mesmo em razão da péssima prática dos nossos Tribunais superiores que não costumam condenar detentores de mandatos. Agora existe uma possibilidade real de uma condenação e até mesmo de o senador ficar inelegível, já pode ser condenado a devolver aos cofres da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) o valor de R$ 80 milhões caso seja julgado culpado em uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), Município de João Pessoa e União. Cícero é acusado de ter supostamente cometido fraudes em licitações quando era prefeito da Capital, em 1998. Na tarde desta quinta-feira (1) o juiz federal Alexandre de Luna Freire ouviu testemunhas arroladas no processo que chegaram a confirmar a não existência de realização de licitações naquela época. Segundo Rúbria Beniz, secretária de Planejamento na época (1997 a 2000), ao invés de licitações eram feitas cessões de contratos entre as empresas Cojuda e Coesa para a execução das obras. Era na verdade uma verdadeira ação entre amigos.
MANOEL JUNIOR RECUA DA CPI DA CORRUPÇÃOPAPO D’SQUINA (Com Pedro Marinho)