Parecer pela rejeição da acusação do MPF pelo crime de corrupção passiva foi aceito na comissão da Câmara por 41 votos a 24; votação vai a Plenário
Os parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovaram no início da noite desta quinta-feira (13) o relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) que recomenda o arquivamento da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente Michel Temer (PMDB) pelo crime de corrupção passiva. A aprovação contou com 41 votos a favor e 24 contra.
Anteriormente, os integrantes da CCJ rejeitaram o relatório que previa a admissibilidade da denúncia contra Temer. Após várias horas de discussão, o parecer elaborado pelo relator Sergio Zveiter (PMDB-RJ) foi rejeitado por 40 votos a 25 – houve ainda uma abstenção.
Independente da decisão da CCJ, o parecer que for aprovado pelo colegiado deve ser ainda analisado pelo plenário da Câmara. Uma vez no plenário, a denúncia precisa ter o apoio de pelo menos 342 votos para ter prosseguimento na Justiça ou para ser interrompida.
Ainda durante a fase de debates, deputados da oposição já esperavam a derrota e lamentaram o que consideram como “resultado artificial”, em referência às trocas de membros da CCJ que foram feitas pela base governista. Desde que a semana em que a denúncia chegou à Câmara, 25 dos 66 integrantes da comissão foram substituídos.
O relator Zveiter também se manifestou previamente de forma crítica sobre o resultado negativo. Os governistas comemoram e consideram que a decisão de não aceitar a denúncia, que ainda deve ser referendada pelo plenário, pode trazer estabilidade ao país.
A votação ocorreu sob grande expectativa das lideranças. A segurança dos corredores de acesso ao plenário da CCJ foi reforçada. Mesmo com a restrição na entrada de pessoas, o plenário ficou lotado, com vários parlamentares em pé.
Processo
No inquérito o procurador geral da República, Rodrigo Janot , acusa Temer de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e recebido, por intermédio do seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido oferecido pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS , investigado na Operação Lava Jato .
A defesa do presidente Michel Temer argumenta que as provas contidas na denúncia não são concretas e que o presidente não cometeu nenhum ilício. Temer classificou a denúncia de “peça de ficção” e questionou a atuação de Janot.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: Último Segundo – iG /vavadaluz
Ei her. Não vai da em nada..vai acabar em pizza…
Como sempre vai dar pizza e das grandes.
Não é possível comentar.