Pular para o conteúdo

Juiz libera vaquejada por entender que não há maus tratos e até os bois gostam da brincadeira que chega ficam babando de prazer (Fabio Mozart)

vaque

Magistrado entendeu que regras de proteção a animais vem sendo aplicadas, por exemplo, os bois recebem massagem com fio desencapado, recebem doses de pimenta no rabo, que deixa eles eufóricos e saltitantes, enfim, o boi é tratado como um paxá de chifre. E depois o boi gosta de aparecer, de se mostrar para a multidão apesar de não ter torcida, só quem tem torcida é o vaqueiro. No máximo o boi arruma uma torcida no rabo ou no tornozelo. E se assim acontece, o boi vai servir de tira-gosto pros festeiros da vaquejada com seu suculento rejeito de boi com  cachaça de cabeça.

O juiz disse que quando o boi cai, cai numa terrinha fofa que parece que ele ta na praia se bronzeado numa boa, esperando a vaca pra fazer uns bezerrinhos dentro d’água.

O nome do juiz é Max Nunes, da Comarca de Campina Grande, na Paraíba, que negou um pedido de suspensão de uma vaquejada por entender que não há maus tratos contra qualquer animal durante a prática do esporte. Pra quem não sabe, Max Nunes era um cara que fazia sucesso na televisão como redator de textos humorísticos. Foi quem criou o programa “Balança mas não cai” e o Capitão Gay de Jô Soares. Foi ele quem fez aquela marchinha de carnaval: “Bandeira branca amor… não posso mais… é a saudade que me invade eu peço paz…” – E foi isso que cantou o boi depois de ser liberado pelo juiz Max Nunes de Campina Grande para ser humilhado e espezinhado pelos cavalos do fazendeiro. O boi tava com saudade da vaquejada onde ele não tem chance nenhuma de ganhar. E o juiz Max Nunes honrou seu xará. Fez piada jurídica bovina, digamos assim.

Postado por TOCA DO LEÃO 

1 comentário em “Juiz libera vaquejada por entender que não há maus tratos e até os bois gostam da brincadeira que chega ficam babando de prazer (Fabio Mozart)”

Não é possível comentar.