LONDRES — Assessores do Palácio de Buckingham se esforçam para conter a crescente crise envolvendo o príncipe Andrew, citado textualmente em uma denúncia sexual apresentada a um tribunal americano contra o seu amigo e investidor multimilionário Jeffrey Epstein. Segundo o “Sunday Times”, o duque de York teria feito em 2007 um acordo secreto com o governo dos Estados Unidos para garantir a sua “imunidade” no caso, na qual uma mulher acusa Jeffrey Epstein de emprestá-la como escrava sexual para os seus amigos, incluindo o príncipe britânico.
A pedido da rainha Elizabeth, Andrew interrompeu as suas férias na Suíça e voltou mais cedo ao Reino Unido para enfrentar o escândalo de suas supostas relações há mais de uma década com Virginia Roberts, quando ela tinha 17 anos. No domingo, o duque foi direto a sua casa no Castelo de Windsor e espera-se manter uma postura de discrição nos próximos dias, embora ele não deva cancelar todos os eventos, segundo o jornal “Guardian”.
Documentos judiciais de um tribunal na Flórida afirmam que Virginia, descrita usando o pseudônimo Jane Doe # 3, foi forçada a ter relações sexuais com o príncipe em Londres, Nova York e em uma ilha particular de Epstein durante uma suposta orgia com outras menores de idade.
No sábado, o tabloide britânico “Daily Mail” publicou uma entrevista exclusiva com Virginia que diz ter 30 anos, ser casada, mãe de três filhos e morar na Austrália. Ela contou em detalhes como conheceu Andrew, em 2001, na capital britânica e afirmou ter recebido £ 10 mil após dormir com ele.
PRÍNCIPE ENCARA AS ACUSAÇÕES PESSOALMENTE
Assessores do Palácio de Buckingham lançaram uma operação incomum para negar categoricamente as alegações. No sábado, ainda da Suíça, o príncipe Andrew decidiu pessoalmente emitir uma declaração, com uma incomum franqueza para um membro da família real, na qual negou “qualquer forma de contato sexual ou relação com Virginia Roberts” e acrescentou que “as alegações são falsas e sem qualquer fundamento”.
Explicando a decisão do príncipe Andrew de violar convenções reais e enfrentar diretamente as alegações sobre sua vida privada, um assessor disse ao jornal “Guardian”:
— Quando há alegações sensacionalistas e profundamente pessoais feitas para um jornal nacional que estão diretamente ligadas a um processo civil no qual se é acusado de ter relações sexuais com menores de idade, o instinto natural é sair e dizer que não é verdade. O duque não queria que essas acusações não fossem contestadas — afirmou. — O comportamento padrão é não emitir nenhum comentário, mas estas são circunstâncias extraordinárias, e, dadas as acusações movidas no tribunal e que vêm dos jornais de domingo, foi tomada a decisão de que era hora de emitir uma negação sobre o relato.
PALÁCIO ADVERTE JORNAIS
Na tentativa de conter o fluxo de acusações, o Palácio de Buckingham escreveu no domingo aos editores lembrando-os de suas responsabilidades sob o código e a lei da imprensa no Reino Unido. Advogados do Palácio também disseram estar analisando de perto a cobertura e “avaliando a posição legal dos jornais”. Uma foto do príncipe passando a mão na cintura de Virginia em uma das muitas festas organizadas por seu amigo Epstein foi estampada na mídia britânica e em jornais de todo mundo.
A amizade de Andrew e Epstein, conhecido como um dos financiadores mais ricos da América, foi questionada pela primeira vez em 2007 quando se descobriu que o FBI começou a investigar Epstein por pagar meninas menores de idade para se ter relações sexuais.
Em seguida, em 2008, um inquérito federal foi abandonado depois que o multimilionário negociou um acordo com a promotoria, no qual ele concordou em se declarar culpado. Epstein cumpriu 13 meses de uma sentença de 18 meses de prisão e agora é um criminoso sexual registrado. Muitas de suas supostas vítimas, desde então, fizeram acordos extrajudiciais com o investidor.
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O tribunal quer a liberação de documentos que possam sugerir que o príncipe Andrew, junto com o professor de Harvard Alan Dershowitz, pressionaram o governo dos Estados Unidos para dar Epstein a um acordo judicial mais favorável.
O Palácio de Buckingham, no entanto, emitiu outro comunicado desmentido veementemente que Andrew tenha interferido no processo judicial. Dershowitz também negou a alegação e também a de que teria tido relações sexuais com a garota, classificando o caso de “inventado”.
Uma das propriedades de Epstein em Palm Beach ganhou a fama de “Casa do Pecado”, onde o príncipe foi visto em repetidas ocasiões. Apesar da recomendação de seus assesores, Andrew foi ao encontro de seu velho amigo quando saiu da prisão.
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Trepar, Fuder, fornicar é um ato comum e prazeroso para aqueles que conseguem levantar o cacete e se naturalmente melhor ainda se natural e espontaneamente. Por que em ricos e famosos se torna algo Pavoroso e não prazeroso? A juventude está aí e é pra ser vivida intensamente pois não volta jamais e como faz falta e deixa saudades infinita. Esta DAE , Deu e muito agora junto com estes tablóides sensacionalistas tentam aparecer e faturar em cima do príncipe agora financeiramente. Se tivesse dado a pelinha será que ela agiria dessa forma? Vai cuidar de tua família que pois encontraste um jardineiro para cuidar de tua perereca trepadeira e ainda o estás expondo a este mundo ridículo.
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