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AS TEMÍVEIS DECLARAÇÕES DO MINISTRO GILMAR MENDES

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Cercado por microfones e câmeras de emissoras de rádio e TV do país – inclusive correspondentes internacionais – o decano do STF, ministro Gilmar Mendes, desapoiou-se da prudência e comprometendo a liturgia do cargo fez declarações aberrantes, controversas, comprometedoras, deixando todos surpresos e curiosos, sobre que tipo de regime político ora está instalado no País.

Ao se intrometer no debate político, expressando temíveis opiniões autocráticas, Gilmar Mendes simplesmente corroborou com a posição do governo norte-americano, que já notificou oficialmente a comunidade econômica internacional que o Brasil não é mais um País seguro, com democracia plena e confiável. Desaconselham aos investidores do grande capital transnacional a não aplicarem recursos em solo guarani.

Questionaram o ministro Gilmar Mendes sobre os projetos de Anistia, que ora tramitam na Câmara e no Senado. Sem medir palavras, o decano revelou – pelo que deixou transparecer – conversas ou acordos de bastidores. Enfatizou sua “boa relação” com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, David Alcolumbre, e estes lhes asseguraram que não pautariam para votação plenária nenhum projeto de Anistia. Comprometeu as imagens de Hugo Motta e David Alcolumbre, que para se manterem no poder dependem do voto popular. Ambos não têm a simpatia das esquerdas, nem do PT. Seus eleitores são conservadores de centro, centro-direita e bolsonaristas.

Ao insistirem, os repórteres ouviram um julgamento, ou sentença antecipada. “O STF não anistiará quem atentou contra o Estado Democrático de Direito” (?). A anistia é um ato de perdão, constitucional e existente em todas as democracias do planeta. O ex-presidente Jair Bolsonaro indultou – com a mesma Lei que Dilma Rousseff usou para perdoar os ladrões do mensalão – o deputado federal Daniel Silveira. O STF rasgou a Constituição e revogou seu ato. Era dever do Congresso Nacional não ter permitido este tipo de abuso. Infelizmente, fez “vistas grossas” e deixou passar. A cada “cochilo” do Parlamento, o STF alopra seus poderes.

Continuando dando seu recado direto para o Congresso, Gilmar Mendes foi indagado sobre as possibilidades de impeachment do ministro Alexandre de Moraes. “O STF não aceita impeachment contra seus ministros”. Deixou claro que a Suprema Corte está acima da lei, da Ordem e da Constituição. É um superpoder que tem nas mãos o destino de 214 milhões de brasileiros, não se curva à vontade do povo e nem respeita suas escolhas (votos). Só são eleitos quem eles permitirem. Palavras do próprio Gilmar Mendes, em outro momento e diante da TV, destacando a importância do STF para a “democracia” brasileira. “Se não fosse o STF, Lula não teria sido presidente”.

Toda ação tem uma reação, igual ou contrária (Lei da Física). O Secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, após receber o “briefing” da catastrófica entrevista do ministro Gilmar Mendes, deixou “vazar” que novas medidas serão impostas contra ministros do STF, membros do governo, e talvez do Congresso Nacional.

 

Fonte: apalavraonline.com.br

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