Não sabe o que fazer no final do ano ou para onde viajar no ano que vem? O comportamento dos turistas em 2017 indica os lugares que vão se destacar
O fim do ano está cada vez mais próximo, logo o Natal e Ano Novo já estão aí e muitas pessoas já estão sonhando em “turistar”. Este ano foi abençoado, houve vários feriados e os turistas aproveitaram para viajar muito! O bom é que isso serve como um indicador para as futuras tendências de destinos, ajudando quem quer viajar nesse finalzinho de 2017 ou em 2018 a fazer a melhor escolha.
“Em 2017, notamos uma procura maior por destinos regionais, mais próximos das localidades dos viajantes. O calendário com nove feriados nacionais favoreceu esse cenário porque as pessoas puderam ‘fatiar’ as viagens e não concentrá-las somente nas altas temporadas”, explica o especialista em tendências turísticas e presidente da ABAV-Nacional, Edmar Bull.
Nordeste é disputado
Isso significa que as pessoas viajaram mais, porém optaram por viagens de duração e distância menores. Os destinos mais quentes e com praia foram os preferidos dos brasileiros, principalmente os da região Nordeste.
“Nessa parte do país, Porto Seguro desponta no ranking, seguido de Porto de Galinhas, Natal, Fortaleza e Maceió”, fala Edmar. “Também se destacam, entre os nacionais, Santa Catarina –Parque Beto Carrero lidera nas férias –, Rio de Janeiro, Caldas Novas, Gramado e Foz do Iguaçu”, completa.
Nada de compras internacionais
Esse mesmo cenário deve ser manter até que a economia se estabilize, pois devido a instabilidade e constante aumento do dólar, muitos viajantes tiveram de adiar as viagens internacionais, principalmente para lugares em que as compras estão entre as principais atrações.
O especialista fala que para um experiência fora do país, os turistas buscaram opções com melhor custo benefício, como resorts all inclusive do Caribe, os circuitos europeus (Portugal, Espanha, Itália e França), e os destinos de neve.
Sem dúvidas, o ideal é sempre se adaptar à realidade porque viajar é ótimo, mas ficar endividado é péssimo. “A recomendação é que o turista procure sempre a intermediação de um agente de viagens; com base em seu perfil, disponibilidade de tempo e orçamento, ele encontrará a viagem mais adequada às suas necessidades”, alerta Edmar. Ou seja, faça tudo com antecedência e procure ofertas.
Turismo corporativo
Entre as tendências, o turismo corporativo é algo que se destaca. Segundo o especialista, esse tipo de viagem representa 60% das vendas do setor e geralmente é o menos impactado pela crise, pois viagens de negócios dificilmente podem ser adiadas. “É um segmento de grande relevância para o setor, justamente porque movimenta o turismo o ano todo. O lazer, ao contrário, se concentra nas grandes temporadas”, conclui Edmar.
Fonte: Turismo – iG /vavadaluz