Sexo e Saúde: Por que ir ao ginecologista é tão importante?
Especialista fala de orgasmo, falta de libido e impotência sexual feminina
As mulheres, em geral, começam a frequentar o ginecologista ainda na adolescência e essa rotina é fundamental sob vários aspectos. Conversei com o ginecologista Claudio Crispi Jr. para entender melhor a relação entre sexualidade e saúde.
– A mulher tende a procurar o ginecologista para fazer a consulta de rotina, sendo este o médico primário de muitas mulheres, e quando é feita uma boa anamnese, o especialista pode até identificar alterações, como diabetes ou hipertensão, por exemplo. Do ponto de vista de saúde global da mulher, é muito importante que ela tenha essa rotina de visitas periódicas ao ginecologista – orienta o médico.
Além disso, há problemas ligados diretamente à vida sexual da mulher que podem ser prevenidas e tratadas com o acompanhamento do ginecologista.
Além disso, há problemas ligados diretamente à vida sexual da mulher que podem ser prevenidas e tratadas com o acompanhamento do ginecologista.
Falta de libido
A falta de libido é uma queixa frequente e muitas mulheres associam esse problema unicamente a um desequilíbrio hormonal. Dr. Crispi Jr. explica que nem sempre esta é a causa real da falta de apetite sexual.
– Quando se faz uma investigação minuciosa, a gente percebe que muitas pacientes estão em uma relação pouco prazerosa, como por exemplo: muitas sentem dor durante a relação. Em alguns casos, o parceiro não consegue fazer preliminares com adequado estímulo clitoriano, que possibilitem a excitação máxima (lembrando que o clitóris é o órgão sexual feminino de maior sensibilidade, maior responsável pelo prazer), então é preciso procurar um médico porque nem sempre trata-se de uma questão hormonal – ressalta o especialista.
Muitas vezes a paciente precisará de acompanhamento multidisciplinar, que envolve, além do ginecologista, psicólogo, fisioterapeuta, psicólogo e outros.
A falta de libido é uma queixa frequente e muitas mulheres associam esse problema unicamente a um desequilíbrio hormonal. Dr. Crispi Jr. explica que nem sempre esta é a causa real da falta de apetite sexual.
– Quando se faz uma investigação minuciosa, a gente percebe que muitas pacientes estão em uma relação pouco prazerosa, como por exemplo: muitas sentem dor durante a relação. Em alguns casos, o parceiro não consegue fazer preliminares com adequado estímulo clitoriano, que possibilitem a excitação máxima (lembrando que o clitóris é o órgão sexual feminino de maior sensibilidade, maior responsável pelo prazer), então é preciso procurar um médico porque nem sempre trata-se de uma questão hormonal – ressalta o especialista.
Muitas vezes a paciente precisará de acompanhamento multidisciplinar, que envolve, além do ginecologista, psicólogo, fisioterapeuta, psicólogo e outros.
Dor durante a relação sexual
A dor na relação sexual, chamada de dispareunia, é uma reclamação bastante frequente entre as mulheres e um dos principais fatores para que a mulher não tenha desejo sexual. Dr. Crispi Jr. explica que este desconforto pode se manifestar de duas maneiras:
– Dispareunia superficial: se manifesta como uma ardência/desconforto no início da vagina
– Dispareunia profunda: quando o pênis entra em contato com fundo vaginal provocando muita dor
A dor na relação sexual, chamada de dispareunia, é uma reclamação bastante frequente entre as mulheres e um dos principais fatores para que a mulher não tenha desejo sexual. Dr. Crispi Jr. explica que este desconforto pode se manifestar de duas maneiras:
– Dispareunia superficial: se manifesta como uma ardência/desconforto no início da vagina
– Dispareunia profunda: quando o pênis entra em contato com fundo vaginal provocando muita dor
Em alguns casos a dispareunia pode estar associada a doenças, a endometriose é uma das principais delas, em outros casos ela pode ter relação com um desequilíbrio hormonal, que ocasiona um ressecamento vaginal e a dor no momento da penetração – explica Crispi Jr.
Ausência de orgasmo
A ausência do orgasmo nas mulheres é um problema conhecido como impotência sexual feminina (transtorno de orgasmo ou anorgasmia).
– Enquadram-se nestes casos, as mulheres que sentem desejo, são estimuladas corretamente e, no entanto, não conseguem alcançar o orgasmo, nem sozinhas, por meio da masturbação ou com o parceiro ou parceira – explica.
Essa é uma das questões que mais levam à frustração conjugal, necessitando muitas vezes de um acompanhamento multidisciplinar.
A ausência do orgasmo nas mulheres é um problema conhecido como impotência sexual feminina (transtorno de orgasmo ou anorgasmia).
– Enquadram-se nestes casos, as mulheres que sentem desejo, são estimuladas corretamente e, no entanto, não conseguem alcançar o orgasmo, nem sozinhas, por meio da masturbação ou com o parceiro ou parceira – explica.
Essa é uma das questões que mais levam à frustração conjugal, necessitando muitas vezes de um acompanhamento multidisciplinar.
Orientação sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis
– Esse assunto sempre será importante, especialmente entre as mulheres mais jovens. Algumas mulheres ainda acreditam que o uso de anticoncepcional previne algumas doenças sexualmente transmissíveis e sabemos que isso não é verdade- exemplifica o ginecologista.
– Esse assunto sempre será importante, especialmente entre as mulheres mais jovens. Algumas mulheres ainda acreditam que o uso de anticoncepcional previne algumas doenças sexualmente transmissíveis e sabemos que isso não é verdade- exemplifica o ginecologista.
Por O Dia/vavadaluz